Por Davi Caldas
Uma jovem nos procurou inbox, não tem muito tempo, perguntando por que um cristão não pode ser socialista. Após respondermos ela afirmou:
“Não sou adepta dessa filosofia ao contrário, mesmo sem ter um maior esclarecimento, sou completamente adversa a essas ideias. Comecei a estudar numa faculdade federal do Rio de Janeiro, e está sendo um desafio pois todos os professores nos fazem ler textos sobre socialismo e comunismo e isso tá me deixando louca.
Recentemente postei no meu face algo sobre o cristão não poder ser socialista, mas fui ‘apedrejada’ por pessoas da nossa denominação. Por isso a vontade de saber mais sobre o assunto”.
Desde que iniciamos os trabalhos do Reação Adventista, relatos como este são bastante comuns. Os próprios membros desse projeto já passaram por isso em suas respectivas universidade. Há um esforço grande, no âmbito universitário, de se empurrar para todos os ideais socialistas como os únicos bons e verdadeiros. E infelizmente muitos cristãos tem aceito isso sem questionamento. Nesse artigo, vamos tentar explicar de modo resumido por qual razão os cristãos não deveriam abraçar o socialismo. Seguiremos, em parte, a resposta que demos à supracitada moça, adicionando apenas algumas informações a mais.
Os vários tipos de socialismo
Para começar, é importante destacar que existiram vários tipos e níveis de socialismo, embora o mais importante, influente e conhecido tenha sido o socialismo marxista (que era chamado por Marx e Engels de socialismo científico ou comunismo). Mas todos diferentes tipos e níveis de socialismo partem de alguns pressupostos em comum e que são contrários aos princípios cristãos. Citemos alguns:
– Crença em um ser humano essencialmente bom, corrompido apenas por fatores externos (como a existência de desigualdade política, desigualdade social, propriedade privada, religiões, moral judaico-cristã, Estado, etc.);
– Crença na capacidade humana de reestruturar o mundo de modo pleno ou quase pleno, criando algo próximo ao paraíso;
– Crença em um inimigo terreno a ser combatido para o estabelecimento dessa nova sociedade paradisíaca (o inimigo pode ser a burguesia, os líderes religiosos, ou qualquer outro grupo de pessoas);
– A redução e até supressão da importância da existência de Deus e das realidades do Céu, do sacrifício vicário de Cristo por nós e de sua volta para estabelecer seu reino eterno de paz e sem pecado;
– Transformação do ministério de Jesus Cristo e do ministério de seus apóstolos em uma luta política contra o sistema político, econômico e social da época, reduzindo assim a dimensão espiritual e apolítica da Igreja;
– Terceirização das responsabilidades da Igreja e de cada cristão para o Estado;
– Confusão entre doação por livre e espontânea vontade e distribuição por imposição e coação física e/ou legal. O cristianismo pressupõe a livre doação de bens pelos cristãos, por iniciativa pessoal, baseada unicamente no amor. O socialismo pressupõe a coação do governo para que cada cidadão seja obrigado a dar parte do que é seu – e não dar diretamente a quem precisa, mas ao Estado, delegando ao Estado a função de distribuir aos outros (o que geralmente o Estado não faz do modo como deveria fazer). Essa ideia confusa leva à interpretação de que os primeiros apóstolos não eram apenas pessoas gratas que dividiam suas posses, mas socialistas. A interpretação não só é falsa em seu conteúdo, como anacrônica.
O socialismo marxista
Com o passar do tempo, o socialismo marxista ganhou força e acabou por influenciar e superar todos os outros. E ele trouxe novos erros, como:
– Negação completa da realidade de Deus e do sobrenatural – conceitos considerados pelo marxismo ortodoxo como invenções que servem, desde sempre, para manipulação e que serão destruídos com a revolução socialista (seja por conscientização, seja por coação);
– Demonização completa da propriedade privada;
– Esperança num governo socialista totalitário e despótico para implementar todas as reformas necessárias ao advento de uma nova sociedade plenamente justa;
– Doutrinação das crianças, desde a mais tenra idade, nos ideais comunistas, através das escolas públicas.
O socialismo marxista se mostrou desde sua origem altamente totalitário, despótico, ditatorial e antirreligioso. Vamos citar alguns exemplos. Em o Manifesto do Partido Comunista podemos ler, por exemplo:
“O proletariado utilizará seu domínio político para arrancar pouco a pouco todo o capital à burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado, ou seja, do proletariado organizado como classe dominante, e para aumentar o mais rapidamente possível a massa das forças produtivas. Isso naturalmente só poderá ser realizado, no princípio, por uma intervenção despótica no direito de propriedade e nas relações burguesas de produção, isto é, por medidas que parecem economicamente insuficientes e insustentáveis, mas que, no curso do movimento, ultrapassam a si mesmas e são inevitáveis para revolucionar todo o meio de produção” [1].
Vladmir Ilitch Olianov (Vladmir Lenin), o teórico e dirigente soviético, foi um dos que entenderam isso perfeitamente. Em um trecho do livro “O Estado e a Revolução”, ele afirma:
“O proletariado precisa do poder político, da organização centralizada da força, da organização da violência, para reprimir a resistência dos exploradores e dirigir a massa enorme da população – os camponeses, a pequena burguesia, os semiproletários – na ‘edificação’ da economia socialista. Educando o partido operário, o marxismo forma a vanguarda do proletariado, capaz de tomar o poder e de conduzir todo o povo ao socialismo, capaz de dirigir e de organizar um novo regime, de ser o instrutor, o chefe e o guia de todos os trabalhadores, de todos os exploradores, para a criação de uma sociedade sem burguesia, e isto contra a burguesia” [2].
Em “Princípios do Comunismo”, respondendo uma pergunta, Engels ressalta:
“A democracia seria inteiramente inútil ao proletariado se não fosse imediatamente empregada para obter toda uma série de medidas que ataquem diretamente a propriedade privada e assegurem a existência do proletariado” [3].
No “Projeto de confissão de fé comunista”, sobre a relação dos comunistas ante as religiões existentes, é dito:
“Todas as religiões até agora foram a expressão de estágios do desenvolvimento histórico de povos singulares ou de grupos de povos. O comunismo, porém, é o estágio de desenvolvimento que torna supérfluas todas as religiões existentes e as suprime” [4].
Sobre ideias tradicionais como religião, moral e direito, Marx e Engels afirmam:
“A revolução comunista é a ruptura mais radical com as relações tradicionais de propriedade; não é de espantar que no curso de seu desenvolvimento ela rompa da maneira mais radical com as ideias tradicionais” [5].
Lênin também diz que Marx e Engels sempre se opuseram à religião, citando suas obras contra alguns autores a respeito do tema. Conclui:
“‘A religião é o ópio do povo’ — esta máxima de Marx é a pedra angular de toda a concepção de mundo do marxismo na questão da religião. Todas as religiões e igrejas atuais, todas e quaisquer organizações religiosas, são sempre encaradas pelo marxismo como órgãos da reação burguesa que servem para defender a exploração e para embrutecer a classe operária” [6]
Seguindo a teoria, na prática o comunismo foi responsável por milhões de mortes ao longo do século XX [7]. Foi um tipo de regime tão ou mais nocivo que o nazismo e o fascismo, motivo pelo qual aliás diversos países do leste europeu que sofreram com o comunismo rejeitam veementemente os símbolos e as ideias comunistas hoje [8].
O marxismo cultural
Com as dificuldades da revolução comunista se espalhar para além da URSS, marxistas como Gramsci, Lukaks, Marcuse, Adorno, Horkheimer, Foucault, etc. passaram a defender um marxismo com foco mais cultural. Eles perceberam que o cristianismo e a cultural ocidental que ele ajudou a moldar eram uma pedra no sapato da revolução, pois eles faziam dos trabalhadores pouco suscetíveis à todos os ideais do partido. Assim, a moral judaico-cristã, as igrejas tradicionais, o cristianismo e o conservadorismo moral foram entendidos como fatores a serem combatidos culturalmente. E a melhor forma de fazer isso seria moldando a cultura, a moral e os costumes ocidentais e cristãos, a fim de modificar toda a cultura da sociedade. Feito isso, as pessoas estariam abertas para as ideias socialistas.
O resultado foi a disseminação cada vez maior de pautas como aborto, divórcio, sexo livre, sexo sem compromisso, homossexualidade, poliamor, bigamia, uso de drogas, vida desregrada, desobediência aos pais, desvalorização da família, deboche da religião e dos valores tradicionais que moldaram o ocidente. Ao mesmo tempo, incentivou-se pautas como a defesa do pacifismo, do meio ambiente e de vários tipos de minorias oprimidas como uma forma de dar uma boa aparência a esses movimentos. Isso tornou possível aos jovens agora sem respeito à religião, às tradições, à família, às autoridades e sem um sentido profundo na vida, encontrarem nos movimentos socialistas uma causa aparentemente nobre pela qual lutar e ainda líderes ideológicos que poderiam substituir as autoridades que não mais possuíam em suas vidas. Em suma, a ideologia, o partido e os líderes socialistas tomavam o lugar de Deus, da religião, das tradições e da família.
Com a revelação das monstruosidades que os regimes comunistas fizeram ao redor do mundo a partir dos anos 50 (como perseguição religiosa e de opositores, tortura, campos de concentração, ditadura, etc.) e, décadas depois, o fim da URSS, os marxistas e quase toda a esquerda se reorganizaram em torno do discurso de defesa da democracia como valor fundamental (ideia que não fazia parte do discurso marxista dos modelos mais antigos como o leninismo, o stalinismo, o castrismo e o maoísmo). As já citadas pautas culturais, portanto, passaram a ter prioridade oficial.
A retórica da maioria das novas vertentes socialistas passa a ser, então, a de que as ditaduras comunistas foram deturpações do verdadeiro socialismo projetado por Marx e Engels, mas que suas as ideias continuam válidas, devendo apenas ser atreladas à luta democrática. Boa parte das vertentes usará também o expediente de amenizar muito os problemas dos regimes socialistas e diluir a culpa de seus erros na própria “opressão capitalista”. Uma minoria chegará ao cúmulo de negar os crimes desses regimes. Com distinções na estratégia, todos esses grupos têm como objetivo, no entanto, salvaguardar o socialismo. A ideia é simples: continuaremos tentando.
A degradação da cultura e da moral promovida pelos novos socialistas desde os anos 60, encontrou nas faculdades o nicho perfeito para se disseminar. Lá os professores podiam inculcar em jovens alunos repletos de hormônios ideias como a de que a sociedade é violenta e faz guerra porque é reprimida sexualmente, a de que a família tradicional é uma construção social, a de que os padrões morais judaico-cristãos são opressivos e não passam de mitos usados para manipular e tirar a liberdade do homem, etc. Esses alunos, então, passarão a integrar o feminismo, o movimento negro e outros, não com apenas o intuito de ajudar os oprimidos, mas com o intuito de lutarem contra a família, a religião e a moral, e a favor do socialismo.
As ideias socialistas se tornaram tão fortes nas faculdades (sobretudo as públicas) que passaram a sequestrar todos os movimentos sociais, que passaram a se pautar não mais por um desejo real de prestar auxílio e fazer justiça, mas por conteúdos e estratégias favoráveis aos planos da esquerda em geral. O efeito prático disso é a ilusão de que para defender os negros, mulheres, homossexuais ou qualquer grupo que sofra problemas sociais,é necessário ser de esquerda e/ou socialista. E todo e qualquer problema só pode ser enxergado, pensado e analisado pelas ideias, autores e costumes relacionados à esquerda e/ou ao socialismo.
A cooptação dos movimentos sociais pela esquerda criou, assim, um grande problema: fê-los modificarem sua finalidade básica. Em vez de intentarem resolver as dificuldades daqueles que dizem defender, de modo a criar o máximo de equidade e paz na sociedade, eles passaram a intentar (1) defender as pautas de esquerda (ou táticas que a beneficiem) e (2) manter a própria existência do movimento.
Desses dois intentos distorcidos acaba surgindo um terceiro: combater quem se opõe a esses dois. E aí é que a coisa complica. Além dos movimentos já não terem como função principal a defesa dos oprimidos (isso só vai ocorrer na medida e na forma que beneficie a esquerda e o próprio movimento em si), ele passará a excluir quem não toma parte do movimento, taxando todas essas pessoas de racistas, machistas, homofóbicas, intolerantes, elitistas, etc.
O problema não acaba aí. As ideias tem consequências. A esquerda, ao tomar de assalto os movimentos nas faculdades, cria mentalidades absurdas que passam a fazer parte da cultura dos alunos e professores. E isso é repassado acriticamente para a sociedade. Há muito disso registrado. Vamos a alguns exemplos.
Há alguns casos conhecidos como do grupo negro que invadiu uma aula, afrontando alunos brancos e afirmando, por sua porta-voz, que os mesmos devem até a alma para os negros [9]. Há o caso do professor Mauro Iasi, filiado ao PCdoB, que afirmou numa palestra que o único diálogo com conservadores é um bom paredão, uma boa bala, uma boa pá e uma boa cova [10]. Vídeos de feministas nuas destruindo igrejas, fazendo arruaças e falando imoralidades, inclusive na chamada “Marcha das Vadias” é o que não falta na internet [11].
Fora as bizarrices que ocorrem como forma de protesto ou arte como a do rapaz nu levando pelos corredores de uma faculdade um tijolo amarrado no pênis [12], a moça nua usando focinheira [13], o aluno urinando numa moça como forma de representação artística [14], uma mulher urinando e defecando na foto de um político tido como conservador [15], meninos usando saias no Dom Pedro II [16], kits ensinando sexualidade para crianças [17], mulher pintando quadro com menstruação na rua [18], uma exposição de um homem nu no MAM sendo tocado por crianças pequenas [19], teses de doutorado e dissertações de mestrado com temas imorais ou bizarros (como, por exemplo, sobre orgias gays) [20].
Também há vídeos flagrantes de intolerâncias contra quem pensa diferente, como alunos católicos sendo impedidos de entregar de distribuir um jornal católico em frente a PUC [21], alguns poucos professores que não são de esquerda sendo impedidos de dar aulas [22] e alunos que não se alinham à esquerda sendo chamados de fascistas e agredidos verbalmente [23]. O que talvez seja entendido por muitos como exceção, na verdade tem sido regra nas universidades públicas e de lá saído para fora das paredes acadêmicas, moldando a mentalidade de muitos jovens, incluindo cristãos.
Uma das estratégias mais perniciosas não é levar os jovens ao ateísmo ou mesmo outras religiões (como islamismo, budismo, umbandismo, candomblecismo, etc.), mas fazer com que adulterem o próprio cristianismo. Com isso podem fazer uso do liberalismo teológico, que relativiza bastante a Palavra de Deus, ou fazer uso de teologias marxistas como a Teologia da Libertação (Católica) e a da Missão Integral (Protestante). Ora, essa liberalização e instrumentalização política do cristianismo levam à visões heréticas, como a de que Jesus não morreu pelos nossos pecados, conforme um texto recente que tivemos o desprazer de ler [24].
O socialismo moderno, portanto, se afigura ainda mais perigoso do que já fora antes, pois tem maior potencial para destruir o cristianismo por dentro. Ele tem desviado muitos jovens da Igreja e aqueles que continuam infectam o evangelho com as pautas imorais da esquerda como aborto, homossexualidade, drogas, promiscuidade, culturas anticristãs, relativismo e conivência com o pecado.
Fica claro, portanto, que a história do socialismo, em todas as suas vertentes e níveis, conta com fatores radicalmente anticristãos e antibíblicos. E a vertente marxista, que acabou por se espalhar por todas as outras, multiplica esses fatores em número e grau.
Assim, defender o socialismo é defender um conjunto de ideias que afrontam princípios morais do cristianismo, além de criar uma conivência com regimes genocidas e políticos que defendem pautas destrutivas.
O cristão e a justiça social
Isso não quer dizer que o cristão deve se calar diante de injustiças sociais. A justiça social não foi criada pelo socialismo e muitas vezes nada tem a ver com luta política. A Bíblia fala de justiça social do Antigo ao Novo Testamento como uma obrigação de cada servo de Deus e da comunidade religiosa. O servo de Deus é exportado dezenas de vezes na Bíblia a ajudar pobres, viúvas, órfãos e estrangeiros, a amar o próximo profundamente, a não oprimir a esposa, a não fazer acepção de pessoas, a julgar com equidade, a se doar.
Os primeiros cristãos e também muitos outros ao longo dos séculos fizeram isso com louvor. Só para citar alguns poucos exemplos da história recente (dois ou três séculos atrás) é possível apontar dezenas de grandes homens e mulheres cristãos que tiveram impacto social profundo, opondo-se à escravidão, criando escolas gratuitas para mais pobres, formando hospitais e orfanatos, tirando jovens da marginalidade, lutando contra abusos cometidos contra mulheres, combatendo os maus cristãos, combatendo às más leis, combatendo as deturpações da Bíblia, promovendo o verdadeiro evangelho, pondo a mão na massa com os próprios recursos para a obra de Deus. E isso sem aderirem a uma dependência à ideologias de quaisquer tipos, incluindo o socialismo.
O fundamento dessas pessoas era simplesmente fazer a sua parte para ajudar, doando tempo, dinheiro, ideias, esforço, trabalho, suor – motivados pelo amor a Cristo, à Bíblia e ao próximo. A espiritualidade era fundamental para suas ações, era o motivador máximo. Esses grandes cristãos, infelizmente, não são lembrados pelos historiadores e quando o são, jamais se menciona que o motivador deles era a espiritualidade. Pessoas como George Muller, William Wilberforce, Charles Finney, John Wesley, Sojourner Truth, Sarepta Myrenda, James Finley, Lydia Root Andrews, Sarah Moore Grimké, Angelina Emily Grimké, John Byington, Frederick Douglas, James e Ellen White são muito pouco mencionados pelos secularistas.
E não se ouve falar de Jarena Lee, Clarissa Danforth, Judith Sargent Murray, Hannah Mather Crocker, William Lloyd Garrison, Harriet Ross Tubman, George Fox, Margaret Fell, Lucretia Mott, Susan B. Anthony, Hannah Withall Smith, Mary Ann McClintock, Jane Hunt, Martha Wright, Abigail Quincy Smith Adams, Anne Knight, Anna Haslam, Abigail Hopper Gibbons, Abigail Kelley Foster, Amelia Jenks Bloomer, Rebecca Webb Pennock Lukens, Sarah Pugh, Elizabeth Buffum Chace, Mary Grew, Harriet Bishop, Lucretia Longshore Blankenburg, Isabella Ford, Anna Elizabeth Dickinson, Marta Carey Thomas, Lucy Stone, Alice Paul, Phoebe Palmer, Aimee Semple McPherson, Guilherme Miller, Jonathan Edwards, George Whitenfeld, Lyman Beecher, Barton Stone, Peter Cartwright, Asahel Nettleton, Irish Henry, William Grimshaw, William Romaine, Daniel Rowlands, John Berridge, Henry Venn, Samuel Walker, James Harvey, Augustus Toplady, John Fletcher, Joseph Bates, J. N. Andrews, etc.
A história secular minimiza esconde o tamanho do impacto desses cristãos verdadeiros em seus tempos. A razão é simples: falar de suas histórias deixaria claro para todos que o cristão não depende de filosofias secularistas para fazer justiça social. Ele apenas precisa ser cristão. Cristão de verdade. Assim, entendemos que o cristão não pode ser socialista porque o evangelho verdadeiro e eterno lhe é suficiente. O socialismo, por outro lado, possui muitos pontos anticristãos e distorções ao que é bom (e proveniente da Bíblia). Logo, é melhor seguir a Bíblia, que não precisa ser peneirada.
REFERÊNCIAS
1. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich; tradução de NOGUEIRA, Marcos Aurélio e KONDER, Leandro. Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis: Vozes, 2011, p. 65 e 66.
2. LENIN, Vladmir Ilitch Ulianov. O Estado e a Revolução, 1917. Disponível em: https://pcb.org.br/portal/docs/oestadoearevolucao.pdf
3. IBDEM, p. 101.
4. IBDEM, p. 154.
5. IBDEM, p. 65.
6. Vladimir Ilich Lenin, “Sobre a atitude do partido operário em relação à religião”, in: “Sobre la religión”, Reyes Mate e Hugo Assmann (org.), Ágora, vol. II, p. 270-1.
7. https://www.saraiva.com.br/o-livro-negro-do-comunismo-432791.html
8. https://www.saraiva.com.br/contra-a-idolatria-do-estado-o-papel-do-cristao-na-politica-9280483.html
9. https://www.youtube.com/watch?v=FuDtG9efQdg
10. https://www.youtube.com/watch?v=e1ShzY0Ygr8
11.
a) https://www.youtube.com/watch?v=Ihqzvk6kepc
b) https://www.youtube.com/watch?v=2ZjPujIIjPc
c) https://www.youtube.com/watch?v=PTWjGwurqSI
d) https://www.youtube.com/watch?v=5WrHpdUgdKE
e) https://www.youtube.com/watch?v=9Ti_UWpurpE
12. https://www.youtube.com/watch?v=RZlHIZ4hNs8
13. https://www.youtube.com/watch?v=hfQdxx7CQKU
14. http://www.e-farsas.com/um-artista-urinou-em-mulher-pintada-de-negro-na-usp-em-nome-da-arte.html
15. https://www.youtube.com/watch?v=EtUPLbWW6-Q
16. https://www.youtube.com/watch?v=8kE1I11d-o0
17. https://www.youtube.com/watch?v=YxqTTM1TVwk
18. https://www.youtube.com/watch?v=WAGNhxPEFik&oref=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DWAGNhxPEFik&has_verified=1
19. https://www.youtube.com/watch?v=b8HC83xfFDA
20.
a) http://www.ilisp.org/noticias/universidade-federal-tem-tese-de-doutorado-sobre-orgias-gays-frequentadas-pelo-autor/
b) http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/dez-monografias-incomuns-bancadas-com-dinheiro-publico-a8q52qvze7py9r8qavfieakyl
21.
a) https://www.youtube.com/watch?v=j8s-Hy7x12w
b) https://www.youtube.com/watch?v=ZdkI7_nw8Fg
c) https://www.youtube.com/watch?v=uRbMhJlOF-M
22.
a) https://www.youtube.com/watch?v=txvaAacboXE
b) https://www.youtube.com/watch?v=zfmOvZuWpw0
c) https://www.youtube.com/watch?v=hGRMv7U_M1Y
23.
a) https://www.youtube.com/watch?v=P0qAvA8tDOc&t=228s
b) https://www.facebook.com/oficialsarawinter/videos/746599562217160/
c) https://www.youtube.com/watch?v=gucmMBe3Slw
d) https://www.youtube.com/watch?v=GBNu1tAinEs&t=372s
e) https://www.youtube.com/watch?v=W46k7lRSEhM
f) https://www.youtube.com/watch?v=1VLO2JNiboU
g) https://www.youtube.com/watch?v=4fvuvFu8mgE
24. http://outraspalavras.net/maurolopes/2018/03/30/jesus-nao-morreu-pelos-nossos-pecados-e-sim-por-enfrentar-o-sistema/
abril 9, 2018 at 1:32 pm
Gostaria que meditassem no artigo que li recentemente. Não sou socialista! Gostaria de dizer também que na opinião de muitos, o mesmo está descontextualizado afim de provar a tese do autor. Ao mesmo tempo, penso que umas perguntas poderiam ser feitas àqueles que demonizam o “socialismo” em deferência ao capitalismo, a saber:Um cristão poder ser fascista? O capitalismo também não tem seu lado nefasto e opressor? 1 Timóteo 6 : 10 – “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. Não concordo com tudo o que diz seu autor, mas vale uma reflexão. Fica claro que quando se fala em cristianismo, o autor coloca como expoente máximo representativo deste a Igreja Católica Romana (um equívoco, na minha opinião!).
Vamos ao Artigo:
Cristianismo e comunismo: algo em comum?
Na última sexta-feira, dia 11/11, uma entrevista concedida pelo Papa Francisco causou polêmica. O mais nobre representante da Igreja Católica afirmou que “são os comunistas os que [mais] pensam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade onde os pobres, os frágeis e os excluídos sejam os que decidam. Não os demagogos, mas o povo, os pobres, os que têm fé em Deus ou não”.
Antes que alguém pense que a frase proferida pelo Papa está fora de contexto, ela foi uma resposta à pergunta: “você gostaria de uma sociedade de inspiração marxista?”, feita pelo jornal italiano “La Repubblica”. O Papa disse esperar, ainda, que os movimentos populares espalhados pelo mundo entrem na política, “mas não no político, nas lutas de poder, no egoísmo, na demagogia, no dinheiro, mas na política criativa e de grandes visões”.
Dito isto, convido o leitor a um exercício franco de reflexão histórica sobre o tema.
Antes de refletir, de fato, acerca das possíveis convergências entre cristianismo e comunismo, gostaria de apontar a clara transformação – se não ideológica, no mínimo conceitual – na conduta da Igreja Católica atualmente. Reforço que foi o próprio Papa Francisco o autor da frase acima citada. Ao compararmos tal afirmativa com o discurso de outros Papas, a “nova” postura fica clara. Recordo ao leitor uma declaração do então Papa João Paulo II na ocasião da III Conferência Latino Americana dos Bispos na cidade de Puebla, no México, em 1979. Ali, o pontífice disse que a “visão de Jesus como o revolucionário de Nazaré não se coaduna com a fé católica”. Novamente contextualizando, essa afirmação se deu em um momento onde a chamada “teologia da libertação” (vertente do cristianismo que interpreta os ensinamentos de Jesus Cristo no sentido de uma libertação de condições sociais, políticas e econômicas injustas) vinha ganhando força, sobretudo na América Latina. A Igreja Católica, então, declara guerra aos teólogos da libertação, chegando a excomungá-los.
Evidentemente, nada é tão simples como imaginamos. Nem a compreensão dos textos cristãos, nem a teoria marxista. Lembro-me da primeira vez que li algo sobre comunismo, ainda muito novo. Pensei, logo nas primeiras páginas: “os comunistas são membros da Igreja?”, tamanha a semelhança do que pregam um e outro. Em seguida, descobri que o marxismo é materialista e, por isso, não crê em nenhuma entidade superior. Vai além, diz que a religião “é o ópio do povo”. Lembro que fiquei ainda mais impressionado. “Eles buscam o mesmo. Um com Deus, outro sem”, pensei.
Com Deus, o livro de Mateus nos diz, a partir do versículo 21: “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades. Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”. Ou ainda em Lucas, capítulo 3, versículo 11: “Quem tiver duas túnicas [entenda-se “bens materiais”], reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo”.
Sem Deus, Karl Marx diz: “Sem sombra de dúvida, a vontade do capitalista consiste em encher os bolsos, o mais que possa. E o que temos a fazer não é divagar acerca da sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o caráter desses limites.” E completa: “O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a”.
Ao afirmar que o homem ama o dinheiro a ponto de adorá-lo, Marx se utiliza de fontes e motivações claramente cristãs. O dinheiro, na figura do capitalismo, seria a faceta mesma do falso deus e o comunismo, neste sentido, é aquele que surge para emancipar as massas da exploração que os escraviza e da adoração que os condena. Este movimento, caso não possamos afirmar ser idêntico ao movimento da fé cristã, tenta, no mínimo, se equiparar a ela. Podemos arriscar que o comunismo tenha nascido, aliás, como alternativa materialista à crença ascética.
Um olhar histórico para a questão é bastante importante e esclarecedora:
Após Jesus desencarnar, os apóstolos fundaram a Igreja, que dentre outras tarefas, se ocuparia de pregar os ensinamentos de Cristo. Essa Igreja, situada em Jerusalém, era comunitária e todos os seguidores abdicavam-se do direito à propriedade privada, tal como pode ser visto no livro de Atos, capítulo 2, versículo 44 e 45: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”.
Tal modelo, no entanto, não perdurou durante muito tempo, afinal, todos os crentes tinham os seus bens em comum, mas não um modo de produção comum (tal como prega o marxismo). Deste modo, após algum tempo, os bens compartilhados foram totalmente consumidos e o grupo foi obrigado a encontrar outras formas de subsistência.
Em Atos, capítulo 4, versículo 32, 34 e 35 temos mais um exemplo: “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. […] Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes. E depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade”.
Outro ponto bastante interessante da Igreja do primeiro século: mesmo com uma hierarquia, todas as decisões da comunidade religiosa eram tomadas, através de uma assembleia, de forma democrática. Foi assim que Matias se tornou o sucessor de Judas Iscariotes.
A Igreja do primeiro século pode ter sido, portanto, uma espécie de “comunismo primitivo”, uma vez que, apesar de serem declaradamente contrários ao Império Romano, não tinham um projeto concreto de transformação da sociedade na qual viviam.
Uma rápida pesquisa nos mostra que, ainda hoje, a Igreja Católica pratica uma espécie de comunismo cristão entre seus súditos – através do monasticismo –, que compartilham a propriedade comum entre os seus membros.
As convergências, assim, são palpáveis. O comunismo, tal como o cristianismo, prega a plena igualdade entre todos os membros do grupo. O primeiro, via revolução. O segundo, via conversão. Em Gálatas, capítulo 3, versículo 28, temos a seguinte passagem: “Destarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”.
Durante a pesquisa que realizei para lhes escrever este texto, algo me pareceu bastante claro: a oposição de Marx não é com a religião em si, com o seu caráter ritualístico, mas com a capacidade que a religião tem, quando institucionalizada, de influenciar politicamente as relações de Estado. Este aspecto me parece inquestionável, uma vez que, ainda hoje, vemos os “representantes de Deus” exigindo votos dos fiéis para que possam fazer carreira política. Reside exatamente aí, me parece, o “ópio do povo” de que fala Marx.
Frei Betto, um dos responsáveis pela disseminação da teologia da libertação no Brasil, escreve: “a história do Cristianismo primitivo tem notáveis pontos de semelhanças com o movimento moderno da classe operária. Como este, o Cristianismo foi em suas origens um movimento de homens oprimidos: no princípio apareceu como religião dos escravos e dos libertos, dos pobres despojados de todos os seus direitos, dos povos subjugados ou dispersados por Roma. Tanto o Cristianismo como o Socialismo dos operários pregam a eminente salvação da escravidão e da miséria; o Cristianismo coloca a salvação numa vida futura, posterior a morte, no céu. O Socialismo coloca-a neste mundo, numa transformação da sociedade. Ambos são perseguidos e acossados, seus adeptos são desprezados e convertidos em objetos de leis exclusivas, os primeiros como inimigos da raça humana, os últimos como inimigos do Estado, inimigos da religião, da família, da ordem social”.
Vejam, não pretendo convencê-los de que o comunismo tenha nascido do cristianismo e que Jesus Cristo tenha sido o primeiro dos comunistas. Também não faço aqui uma apologia ao comunismo. E não o faço pois creio que ele ainda esteja muito além da capacidade humana. Tal como somos hoje, com nossa natureza egoísta, corrupta e individualista, o comunismo, a meu ver, não passa de uma longínqua utopia. A experiência histórica, aliás, me ajuda a sustentar essa ideia. Verdadeiras tragédias foram realizadas em nome do comunismo. Dito isso, posso afirmar a vocês: o comunismo jamais foi aplicado corretamente no mundo. As experiências históricas jamais levaram a cabo o que lemos nos livros.
Como disse a pouco, tudo é muitíssimo mais complexo do que podemos imaginar e, por isso, minha intenção, antes de tudo, foi a de demonstrar que a experiência comunista, longe de ser autoritária – tal como a experiência histórica nos mostra – pode estar muito mais próxima dos nossos ideais de liberdade do que possamos imaginar e a Igreja Católica, representada pela figura do Papa Francisco, parece, finalmente, ter percebido.
AUTOR: Ramon Brandão
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abril 9, 2018 at 11:02 pm
Parabéns pelo artigo… Simples mais ao ponto… O verdadeiro cristão não discutirá com os fatos, a não ser que queira adequar de forma covarde e irracional o socialismo com a Bíblia…
O “artigo” publicado pelo Manoel Mariano não condiz com a verdadeira hermenêutica sobre os textos citados… É um trabalho tendencioso que não respeita as regras bíblicas de interpretação, intertextualidade e apologética… O autor Ramon Brandão tem uma linha (em menor ou maior grau) da teologia da libertação, coisa que um ADVENTISTA não deveria sequer mencionar por ser uma ideologia contrária à Teologia bíblica adotada pela igreja.
Não se defende socialismo criticando o capitalismo. Isso é fugir dos reais motivos esdrúxulos e sem escrúpulos dessa filosofia política que não respeita a RELIGIÃO, principalmente a cristã. Se utilizam das dificuldades dos pobres e oprimidos para defenderem o ódio pelo cristianismo e a promiscuidade deliberada, pontos bem citados no artigo acima. Como diz um autor cristão: “Lobo em pele de cordeiro”.
O verdadeiro cristão não pode ser socialista. São irreconciliáveis e ambíguos os pressupostos do cristianismo e do socialismo. Qualquer um que se interfira ou tente adequar estas mensagens NÃO É ENVIADO POR DEUS.
Não se iludam. A Igreja Adventistas é apolítica. A nosso sistema de governo é do céu. O nosso rei, presidente e representante é JESUS, e Ele não é socialista e nem criou o mesmo!!!
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abril 10, 2018 at 1:40 pm
Não tive a intenção de afirmar que o socialismo e cristianismo são conciliáveis – nunca serão por muitos motivos. Quis expor a ideia de que o socialismo prega a “igualdade” social, algo parecido com que Cristo pregava (“não há judeu, nem grego…” – lógico que com suas nuances diferenciadas. Também, a tal Teologia da Libertação tem seu viés ideológico que na sua essência nega a eficácia de Cristo quando apoia até a revolução armada para justificar a implantação de uma “sociedade ideal” – contrariando o que Cristo pregou com relação, por exemplo ao respeito a um governo estabelecido (Leis Civis) – que nos obriga, mesmo sem nossa vontade, a obedecê-lo. Creio que sempre o debate de ideias traz esclarecimentos e informações que contribuem para o enriquecimento intelectual. Concordo que nossa pátria é a Celestial e devemos alcançá-la pelos méritos de Jesus Cristo, pois segundo Sua promessa, será um lugar de plena justiça. Espero não ter sido mal compreendido. Shalon!
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maio 19, 2018 at 2:22 am
É ingênuo pensar que o socialismo é totalmente apoiado na Bíblia. É igualmente ingênuo pensar que é totalmente divorciado. O primeiro capítulo de Isaías, os capítulos 2 e 4 de Atos dos Apóstolos, a quase totalidade da epístola de Tiago tem aspectos que esposados pelo socialismo, e outros pontos da Bíblia apoiam outros aspectos que se harmonizam com o capitalismo. É claro que se os contextos políticos mudam – e o socialismo do início do século XXI se afastou bastante do que foi no início do século XX – nós teremos que estudar as zonas cinzentas, as penumbras da informação. Não dá para ser maniqueísta. Essa dificuldade vai aparecer também quando se pergunta se o cristão deve se opor a autoridades. Se formos para a Bíblia, no contexto da época devemos estreita submissão aos governantes. Se formos para a Bíblia, mas no contexto atual, o povo é autoridade. É o que diz a constituição da República nossa, sendo que os Israeis bíblicos foram tudo menos República. “Todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido”. Nada mais justo do que interpretar a contraposição do povo ao governante, se feita dentro da ordem, como sendo a autoridade máxima pedindo contas à autoridade delegada. Se eu não tiver essa habilidade interpretativa vou errar por ver a Bíblia como uma coisa férrea, que mal se amolda a nossos tempos. Se eu decretar que o socialismo é o que Marx previu e não lhe dar a oportunidade de mudar como tudo muda, assim como as Monarquias do mudo (constitucional, absolutista, parlamentarista, etc), teremos mesmo que dizer que o socialismo é maléfico, mesmo que pregue todos terem tudo em comum, ninguém ter nada como sendo individualmente seu e tudo se repartir a todos de forma que nada falte a ninguém. Ah!, mas ele prega outras coisas que não há na Bíblia. Sim! E eu desafio qualquer um a provar que faz tudo hoje, conforme a Palavra de dois mil anos atrás. Vai cair na bobagem de ser condenado por Cristo porque guardou noventa e nove por cento da lei e escorregou em um porcento.
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maio 19, 2018 at 12:03 pm
Wilson,
Se há algumas coisas no comunismo (ao menos na teoria) que se coadunam com algumas orientações bíblicas, a pergunta é: para quê ser comunista e não apenas cristão? Fica a pergunta.
Abraços,
Equipe Reação Adventista.
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janeiro 2, 2019 at 10:59 am
Para ser contra o “socialismo”: “O cristão não deve ser socialista “, as razões demonstradas, embora se baseiem em fatos concretos, conflitam com um conceito de socialismo que escapa ao conhecimento do companheiro David Caldas: O SOCIALISMO CRISTÃO DO MAIS FAMOSO PROTESTANTE DO SÉCULO XX – CARL BARTH, que se tornou a raiz ideológica da chamada SOCIAL DEMOCRACIA moderna.
Carl Barth observava exatamente o contrário: “Um verdadeiro cristão deve ser um socialista”. Não marxista é claro.
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maio 8, 2019 at 4:17 pm
Em nome de qual ideologia a IASD apoiou (ou se omitiu) o nazismo na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial? Foi em nome do somente “Sola Scriptura”? Covardia? Tem uma “mea culpa” da denominação? Muitos historiadores denunciam a postura da Igreja Católica quando, na surdina, através de Pio XII se omitiu diante das atrocidades cometidas por Hitler contra os judeus e minorias… A IASD, oficialmente, diz acreditar na separação Igreja X Estado, no entanto temos um secretário (adventista) de estado no governo Trump. Sem entrar no mérito, alguns afirmam que os EUA (ideologia capitalista) e, como uma nação imperialista, subjuga os “mais fracos” com suas ideologias opressivas (Ato Patriota, entre outras). No entanto, se um adventista brasileiro aceitasse ocupar um cargo de Ministro num governo petista (Lula, Dilma), acredito que seria excluído do rol de membros sumariamente. Ou seja, um adventista nos EUA pode ocupar cargo num governo capitalista, mas se for num governo de esquerda ou socialista, pode? Para refletir!!!
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maio 8, 2019 at 4:53 pm
A IASD alemã errou terrivelmente durante o nazismo. Mais uma razão para não concordamos com apoio ao socialismo, quer seja marxista, nacionalista ou qualquer outro tipo.
Sobre cargos públicos, não há nenhuma regra nos manuais da IASD que ordene excluir um membro por aceitar um cargo num governo. Então, ninguém que aceitasse cargo num governo petista (ou qualquer outro) aqui no Brasil seria excluído da Igreja.
Att.,
Equipe Reação Adventista.
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maio 8, 2019 at 7:07 pm
O Nazismo ou Fascismo têm ideais da direita (ultraliberalismo, capitalismo, rentismo, racismo, xenofobismo, autoritarismo, etc). A História testifica disso. Nunca associar Nazismo com socialismo. São coisas díspares! Agora, numa análise simplista, podemos ser contra qualquer forma de governo ou sistema que não tenha a democracia como norte. O sistema econômico é uma outra questão, mas que depende do bem estar do cidadão…Isso é discutível. O partido nazista alemão (Partido Nacional Socialista) era apenas nomenclatura (onde estava o socialismo?). Por isso a confusão que os direitistas insistem em afirmar sobre o tema. É a mesma coisa que dizer que Trump é um democrata (na teoria, sim) – um defensor das liberdades individuais (soberania). Isso ele não é, pois tem como lema “a America para os americanos”, em detrimento do restante dos demais (justificar a intervenção e a opressão intervencionista). Não passa de um déspota moderno – defensor dos princípios neoliberais já citados que agride e submete os mais fracos. Por isso, alguns estudiosos afirmarem que estamos sob ataque de uma ideologia (nova?) que preza pelo ataque a tudo que é considerado “inimigo” do sistema – deturpação do discurso (fake news, pós-verdade, alienação, etc). A profecia bíblica indica os EUA como um poder opressor no futuro? Não! No presente! O esperado decreto dominical é um exemplo disso. Com que ideologia a segunda besta vai impor suas leis e decretos? Acredito que a tentativa de se estabelecer o 3º Reich será uma realidade reavivada no futuro próximo e, somente terá êxito com uma doutrina fascista (de ultra-direita) onde os ricos e poderosos (sionistas) serão convencidos de que a manutenção de seu “status quo” passará por um “convencimento” político da maioria dos indivíduos. E isso tem tudo a ver com o sistema atual (ultraliberalismo econômico aliado a um governo pela força – Ato Patriota, Lei Marcial, etc, se preciso for). Shalom!!!
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julho 27, 2019 at 10:13 pm
Olá companheiros!
Acabei de ter contato com o blog de vocês e me interessei também pelo YouTube e Facebook, onde vocês compartilham seus comentários. Eu espero também poder participar dessas discussões que considero muito interessantes e vão de encontro ao que eu estava procurando.
Até mais!
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