Por Arthur Rodrigues
A pauta da semana é o sacrifício de Cristo por nós. Todos os anos a comunidade cristã lembra nessa época desse ato de amor do Criador.
Antes de tudo, vejo o sacrifício de Cristo como a maior manifestação de obediência que a criação já viu. Jesus, sabendo do sofrimento futuro, ofereceu a sua vida em amor da humanidade caída, obedecendo ao plano de redenção do Pai.
Qual é o cerne dessa história? Ele morreu, ressuscitou e trouxe significado para a palavra “esperança”. Antes disso a palavra “esperança” poderia ser resumida na expectativa de bons tempos, mas, após isso, Ele passou a dar vida à esperança. Cristo personificou a esperança. Ele tornou-se a Esperança Viva!
Você pode se perguntar: há algo mais importante nesse enredo? A resposta é simples: Não! A consequência salvífica do sacrifício é o mais importante nisso tudo. Porém, nos meandros dessa história existem detalhes importantes, detalhes que “linkam” a palavra “esperança” com a palavra “obediência”.
O primeiro deles é: por obediência ao Pai, Cristo presenteou a humanidade com graça, salvação e, consequentemente, com esperança. Apenas através de Jesus Cristo podemos ter esperança de nos livrarmos da condição de pecadores.
A ressurreição no domingo é outro detalhe que aflora como um grande símbolo de obediência, detalhe que passa despercebido na maioria das narrativas humanas sobre a morte do nosso Senhor. Qual o significado desse detalhe? A resposta nós encontramos em Lucas 23:49-56:
“E todos os seus conhecidos e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia estavam de longe vendo essas coisas. E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo (que não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros), natural de Arimateia, cidade dos judeus, e que também esperava o Reino de Deus, este, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. E era o Dia da Preparação, e amanhecia o sábado. E as mulheres que tinham vindo com ele da Galileia seguiram também e viram o sepulcro e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos e, no sábado, repousaram, conforme o mandamento.”
Não só Maria, José de Arimateia e as mulheres repousaram no sábado, mas Jesus também descansou no Sábado de sua morte. Sim, O Filho do Homem mostrou a toda a humanidade que nem a morte é capaz de quebrar uma aliança firmada pelo Eterno. A obediência aos mandamentos de Deus não respeitou os limites impostos pela morte. Não havia nenhum impedimento para que Cristo ressuscitasse no Sábado, mas, para dar exemplo de obediência a toda criação, Ele descansou.
Há um elo muito importante que liga esses detalhes do calvário. Obediência e esperança hoje andam juntas porque Cristo amou o seu Pai em sua eternidade. Como o próprio Jesus disse: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” (João 15:10). Foi pela obediência a Deus que Jesus Cristo permaneceu em seu amor mesmo na morte.
Esperança, obediência, sacrifício, fé, graça e outros tantos elementos fizeram parte da morte de Jesus, mas como o apóstolo Paulo bem diz: nenhuma delas é maior do que o amor. A aliança sabática, obviamente, não é mais importante do que o sacrifício de Cristo. Como já havida dito, a obediência é um detalhe, consequência do amor a Deus. Portanto, seja sábio em louvar o sacrifício e a aliança, nesta ordem. É pelo sacrifício que será cumprida a promessa registrada em Isaías 66:23: “[…] E desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR”.
Ellen White diz, em Testemunho Seletos, V. 2, que “Bom seria passar cada dia uma hora de reflexão, recapitulando a vida de Jesus da manjedoura ao Calvário”. Essa reflexão, todavia, passa quase despercebida por conta das tribulações dessa vida. É natural que o Calvário seja mais recorrente em nossa memória na Semana Santa. Bom mesmo seria se refletíssemos todos os dias, como afirma White. Mas, se não tem sido assim em sua vida, que ao menos nessa semana você reflita da manjedoura ao calvário e lembre-se: Você é a paixão de Cristo!
Ame a Deus, obedeça aos seus mandamentos, como Cristo obedeceu até à morte, e tenha esperança. Tenha A Esperança Viva no seu coração!
abril 17, 2017 at 3:34 am
Prezado senhor Arthur Rodrigues e membros da Equipe da Reação Adventista. Lemos seu texto, com muita atenção, cujo tema por sinal é oportuno, bem escrito e bem desenvolvido, mas gostaríamos de tecer algumas ponderações sobre os ítens: Com relação a “Obediência”; “Não haver nenhum impedimento para que Cristo ressuscitasse no Sábado”; “Mandamento de Deus”. e sobre “Sua profetisa Ellen G.White”. — Com relação a “OBEDIÊNCIA”, observa-se que a pregação Adventista coloca o Senhor Jesus como alguém importante, mas não como ‘CENTRO DA MENSAGEM”; o foco está sempre no esforço humano da “OBEDIÊNCIA” em tentar cumprir os mandamentos da Lei dada no Sinai, com muito esforço pessoal aqui e acolá. Isto é viver na carne, pois a Lei e o Sábado não procedem da Fé, são obras (Gl.3.12). Para o cristão, a palavra mais importante nas Escrituras não é “obediência”, mas sim, “GRAÇA”. No Evangelho, à GRAÇA não permuta bênçãos por “obediência”. Na verdade, a obediência é um saldo lucrativo da GRAÇA. Não obedecemos para sermos abençoados, mas, porque somos abençoados graciosamente com todas as bênçãos em Cristo, fomos abençoados também com a bênção da “obediência espontânea voluntária e graciosa”. Na fé Evangélica, não há vassalagem nem obediência interesseira. Por outro lado, obediência obrigatória é “COERÇÃO”. O verdadeiro significado da obediência está ligado à liberdade de ter sido aceito incondicionalmente pelo amor de Deus. O senhor, Arthur, já observou que o escravo cumpre o seu dever por medo, e o negociante satisfaz as exigências por interesse, mas o SALVO obedece somente por amor?
— Com relação a sua afirmação: “mas Jesus também “descansou no Sábado” de sua morte.,,, “Não havia nenhum impedimento para que Cristo ressuscitasse no Sábado,..”.Prezados senhores, alem dessas expressões serem puras especulações, sem nenhuma base bíblica, na realidade, é um disparate. Vejam só onde chega a prepotência de quem guarda o sábado. Com que autoridade, o sr. Arthur, afirma que não havia nenhum impedimento para que Cristo ressuscitasse no Sábado considerando que o Senhor Jesus Cristo profetizou que no terceiro dia ele ressuscitaria? É o que está escrito em Mateus 16,21; 17,23;20.19, O problema do senhor, Arthur e da Reação Adventista, parece que é o véu (2ª.Co.3.14,15).
— Com relação ao termo “Mandamentos de Deus” muito usados pelos senhores da Reação Adventistas, temos a considerar que: Todas vezes que os Adventistas lêem “mandamentos” no N.T., eles associam a palavra com o Decálogo e quem conhece a Palavra sabe que isso é uma “inverdade”. Em Apocalípse 12.17, onde diz ““…os que guardam os mandamentos de Deus…” Os adventistas afirmam, sem o menor constrangimento, que a palavra mandamento ali se refere aos Dez Mandamentos, por isso eles são a IGREJA REMANESCENTE. O problema é que os membros adventistas aceitam cegamente tudo o que os líderes dizem e ensinam, sem antes confrontar com a Palavra de Deus, para ver se sobre o que dizem e ensinam está de acordo com as Escrituras Sagradas. Infelizmente parece que não têm esse hábito saudável como os bereianos faziam com Paulo. Neste caso, simplesmente é só verificar em João 15:12 “O meu Mandamentos é este, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.’ E em 1 João 3:21-23 onde está escrito: “Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos, dele receberemos, PORQUE GUARDAMOS OS SEUS MANDAMENTOS (de Deus), e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora o seu MANDAMENTO (de Deus) é este: “que creiamos em o nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou. E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus…”
—Com relação a Ellen G. White queremos dizer que a interpretação Adventista do Sétimo Dia do Evangelho de Cristo é mais comprometedora do que possa parecer à primeira vista: ela se choca violentamente contra a doutrina da “salvação pelo graça”; ( Efésios. 2.8-9), tão magistralmente exposta nas páginas da Bíblia, principalmente na Carta Magna do Cristianismo que é Romanos…O Adventismo tem suas bases no movimento criado por William Miller, que tinha o péssimo hábito de marcar a data da volta de Cristo. Mais tarde o movimento adotou uma mensageira e profetisa, Ellen White, que alegava ter visões e receber revelações. O adventismo atual é baseado nos ensinos e visões de Ellen White e a Palavra de Deus nos dá razões suficientes para não darmos crédito a esses ensinos.
“Como em todas as igrejas dos santos, as mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, perguntem em casa a seus próprios maridos; porque é indecoroso para a mulher o falar na igreja. Porventura foi de vós que partiu a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós? Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor”. (1 Coríntios 14). Se Ellen White se considerasse realmente espiritual, ela teria reconhecido este mandamento do Senhor: que as mulheres não devem ensinar e devem permanecer caladas nas reuniões da igreja. Não se trata de considerar a mulher inferior ao homem ou de um capricho cultural da época neo-testamentária, mas é apenas uma questão de ordem que o próprio Deus estabeleceu. “Reconheça que as coisas que vos escrevo sãoMANDAMENTOS DO SENHOR”. A razão é explicada aqui:
“A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão. Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” 1 Timóteo 2:11-14
Adão não foi enganado, mas simplesmente decidiu seguir sua mulher na decisão que ela já tinha tomado. Eva foi na conversa da serpente e acabou enganada. Por esta razão Deus não permite que a mulher ensine ou fale nas reuniões da igreja: a mulher é mais suscetível de ser enganada nas coisas referentes a doutrina (mais uma vez, não sou eu quem diz isso, mas a doutrina dos apóstolos). Ela tem a sua própria esfera de atuação, mas esta não inclui ensinar doutrinas aos homens. Quando os senhores acatam os ensinos e visões dessa mulher, estão transgredindo a Lei de Deus e os mandamentos de Deus. É O QUE ESTÁ ESCRITO. Só para comprovar o fato acima, damos a seguir algumas “mensagens” e “visões”, da mensageira e profetisa Advengtista, que à luz da Bília são HERESIAS e ofensas à Palavra do Senhor. ´É só confrontá-las com as Escrituras Sagradas
1 – “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna.” (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 23)
2 – Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. Perguntei (ao anjo) quem era aquela multidão. O Anjo disse: Estes são os que já guardaram o sábado e o abandonaram (Ellen G White, PrimeirosEscritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí ? SP; 1995, página 37);*
3 – A Guarda do Sábado Como Sinal da Proteção de DeusDiz ela: “Outra vez deve o anjo o anjo destruidor passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e êsse sinal é a observância de Seu santo Sábado.”(Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183)4 – Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado (…) e verificando estar o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna?.( E.G White, O Conflito dos Séculos, 26ª edição, 1981, Casa PublicadoraBrasileira, p. 487);*
5 – “…. verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão riscados, e eles próprios havidos por dignos de vida eterna” (pág. 487, CPB-1971). Contluindo: A observância daquilo que já foi consumado por Cristo no Calvário (A Lei) é uma ofensa aberta à Graça Divina.(Col.2.14-18). É contestar a gloriosa obra da redenção concluída por Jesus (Hb.9.12). É considerar ineficaz o sacrifício supremo do Filho de Deus. (Gl.2:21). Abraços na Graça e Paz do Senhor Jesus Cristo, do Aprendiz de Cristão Clodoaldo…
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