Por Davi Caldas
Um dos argumentos que costumamos a utilizar para defender a guarda do sábado como válida ainda nos dias de hoje é que o mesmo foi instituído por Deus antes da queda do ser humano, conforme lemos em Gênesis 2:1-3. Desta forma, a guarda desse dia não apresenta relação direta com mandamentos ritualísticos que foram instituídos após a queda unicamente para prefigurar o sacrifício de Jesus. E não fazendo parte dessa classe de mandamentos ritualísticos pós-queda, sua prática não se finda com o sacrifício de Cristo na cruz, mas permanece como princípio vigente.
Curiosamente, alguns cristãos não-sabatistas vem sustentando que, no referido texto, Deus não instituiu o sábado como dia de guarda. Resolvemos, então, fazer uma análise mais minuciosa da passagem e dos argumentos que se opõem à interpretação de que o sábado foi instituído ali.
O que o texto diz
“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” (Gênesis 2:1-3).
Podemos destacar três atos curiosos de Deus nessa passagem:
1) Após seis dias desenvolvendo o mundo, Deus descansou de sua obra no sétimo dia dessa primeira semana;
2) Deus abençoou esse sétimo dia por conta do seu descanso;
3) Deus santificou esse sétimo dia também por conta do seu descanso.
Cada um desses fatos requer uma explicação. Vamos questionar o primeiro fato: por que Deus descansa no sétimo dia se Deus não se cansa? Certamente Deus não descansou por uma necessidade física, psicológica ou espiritual de seu próprio ser. E o próprio descanso de Deus aqui é relativo. Ele cessa sua obra criativa no mundo, mas não deixa de sustentar todas as coisas. Deus permanece em constante atividade todos os dias. A pausa de Deus, portanto, se refere à obra de criação do mundo apenas. Mas por que isso é enfatizado no relato? Qual a relevância de frisar que após seis dias trabalhando nessa obra, o Senhor descansou dela no sétimo dia? Por que o relato faz questão de dizer o que teve um dia que Deus não fez nada em relação à criação?
Note que depois desse primeiro sábado do mundo, Deus também não realizou nenhuma obra criativa na terra nos demais dias, semanas, meses e anos. A criação desse mundo terminou no sexto dia. Por que o descanso de Deus no sétimo dia da semana da criação é enfatizado no relato, se todos os outros dias depois não contaram com obra criativa de Deus? O leitor percebe que há um claro destaque sobre o que Deus fez no sétimo dia, após sua obra criativa? O relato claramente aponta que isso é relevante. Mas por quê?
A explicação mais plausível é que Deus criou um modelo de contagem de tempo. Ele criou não só o mundo, mas a semana. É por isso que o relato faz questão de informar o que foi criado em cada dia. E é por isso que o relato não termina no sexto dia de obra, mas se estende ao sétimo, informando que no sétimo houve descanso. Se a intenção do relato fosse só narrar a criação em detalhes, não teria mencionado um sétimo dia de inatividade. Se quero contar para alguém como fiz determinada obra de arte, eu falo sobre meus dias de atividades, não sobre meu dia de descanso. A não ser que meu dia de descanso da obra tenha importância vital no relato, por alguma razão, eu vou omiti-lo, pois são os dias de atividade que interessam.
Da mesma maneira, se a intenção do relato fosse criar um modelo de semana no qual há apenas obras (ficando o descanso por conta de quem queira), não teria se referido ao dia de inatividade, mas relataria apenas os seis dias de criação. Ao narrar sobre um dia em que nada foi feito em relação à obra, o relato confere a esse dia relevância. Ele é posto ali porque é importante.
Evidentemente, a importância desse dia diz mais respeito a nossa relação com Ele do que a relação dEle conosco. Para Deus, um Ser intrinsecamente atemporal, a contagem do tempo, a administração de prioridades, o descanso, os memoriais, etc. não são fundamentais para seu emocional/espiritual/físico/psicológico. Da mesma forma, Deus não precisa de comida, bebida ou qualquer outra coisa, como nós. Isso implica que um modelo de tempo só tem relevância porque nós precisamos disso. Nas palavras de Jesus: “O sábado foi feito por causa do homem” (Mc 2:27). Deus cria uma semana de sete dias, com um para descanso pela mesma razão que cria árvores com frutos e água corrente: porque nós precisamos disso, não Ele. Essa é a razão pela qual um dia sem atividade criativa é enfatizado ao lado dos dias da criação. Trata-se de um modelo de tempo. Deus criou a semana.
Vamos ao segundo fato: por que Deus abençoou esse dia? Devemos manter em mente que não se abençoa ou se amaldiçoa algo à toa. No antigo Israel, por exemplo, quando um pai velho estava para morrer, chamava os seus filhos para abençoá-los (Gn 27:1-41, 49:1-33). Essas bênçãos se baseavam no perfil de cada filho e eram proféticas. Era um momento muito solene. De modo semelhante, as bênçãos ou maldições de Deus surgiam de sua satisfação ou insatisfação em relação a alguém ou algo (base no perfil do objeto) e também eram proféticas. Assim, a benção ou a maldição implicavam efeitos práticos, concretos, em relação ao objeto da benção/maldição. Um exemplo, também em Gênesis, é quando Yahweh promete uma benção a Abraão, sua descendência, todas as famílias do mundo e aqueles que tivessem uma postura positiva em relação à descendência do patriarca (Gn 12:1-3).
Quando, portanto, Deus abençoa o sétimo dia, está expressando sua satisfação em relação a esse dia, revestindo-o de importância e favorecendo-o. Mas o que significa tudo isso? Por que esse dia recebe essa benção especial e não os outros? Se o relato quer apenas enfatizar a criação, por que o único dia abençoado na narrativa é um dia em que não houve atividade criativa? Por que Deus não abençoou o sexto dia, que foi o último da criação, ou o primeiro, que iniciou tudo? Ou ainda: por que não abençoou de maneira especial a semana inteira? Por que justamente o único dia sem atividade? Parece estranho narrar toda uma obra magnífica de criação em seis dias para no fim das contas abençoar de modo especial o dia em que não houve nada.
Note que ao mencionar essa benção especial, a narrativa destaca o sétimo dia, dando ao leitor a certeza de que há algo de especial, de diferente nesse dia. E sabemos que o dia é especial não porque Deus precisa dele, já que Deus não precisa de pausas, descansos, contagem de tempo e memoriais. Ao que tudo indica, portanto, o dia foi abençoado por causa do ser humano.
Finalmente, chegamos ao terceiro fato: por que Deus santificou o sétimo dia? Tenhamos em mente que o termo “santificar” significa “tornar santo”. Já a palavra “santo” quer dizer “separado”, “distinto”. Então, o que Deus fez ali foi tornar o sétimo dia distinto, separado, diferente dos demais dias. Sabemos também que a palavra “santo” engloba uma dimensão espiritual, religiosa. Santo está sempre em oposição a profano, secular, mundano, ordinário, comum. Assim, Deus estava transformando o sétimo dia em um dia com caráter religioso, espiritual. Era um dia distinto dos demais porque possuía esse elemento de santidade.
Em Êxodo 3:5 temos um exemplo interessante da implicação básica de algo ter sido considerado santo (santificado) por Deus. Yahweh, em forma de fogo na sarça ardente, diz a Moisés: “Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa”. Fica claro, portanto, que a santificação de algo por parte de Deus implica necessariamente que devemos ter uma postura distinta em relação ao que foi santificado. No caso do texto citado, Moisés deveria tirar as sandálias dos pés e manter certa distância. Assim, estaria considerando a santidade do lugar.
A ideia que muitos sustentam de que todos os dias são iguais para Deus cai aqui. Não é o que a Bíblia diz. Deus faz clara distinção entre o sétimo dia e os demais. Ele é distinto e sua distinção é de caráter espiritual. Mas por que Ele faz isso? Mais uma vez ressaltamos que não é por que Ele precisa disso. Há aqui no texto um forte apelo para que o ser humano veja o sábado como um dia diferente, santo, santificado por Deus.
Explicando o texto
Tudo bem. Vimos que o texto claramente reveste o sétimo dia de importância. Ele é incluído no relato mesmo sendo um dia de inatividade. Ele é escolhido para fechar o período de seis dias de obras e o relato dá uma estranha relevância a isso. Ele ainda é abençoado em detrimento dos outros e santificado por Deus. Sabemos que essa relação com o tempo é humana, não divina. Nós é que precisamos de contagens, memoriais, meios de organizar o tempo e descanso. Então, fica claro que há, nesse sétimo dia, algo de especial que Deus quis dar para o ser humano.
Entretanto, o texto é um pouco obscuro. Se a única informação que houvesse sobre o sétimo dia estivesse nesse texto, teríamos dúvida sobre o que realmente Deus quer que façamos ou deixemos de fazer nesse dia. Felizmente, a Bíblia Sagrada sempre lança luz sobre si mesma. Esse texto de Gênesis é explicado em detalhes em diversas passagens da Bíblia, através de histórias e de repetições de mandamentos. Talvez a passagem que melhor explique esse texto esteja em Êxodo 20:8-11. Lá nos é dito:
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20:8-11).
Aqui tudo é esclarecido e todas as conclusões às quais chegamos apenas com a leitura de Gênesis 2:1-3 se mostram verdadeiras. De fato, vemos que Deus ao criar o mundo em seis dias e cessar sua obra criativa no sétimo, Deus instituiu também um modelo de tempo, a semana, composta de seis dias de trabalho e um de descanso. E, de fato, esse dia deveria ser distinto, um dia santo, voltado para atividades espirituais. Assim, toda a atividade ordinária deveria ser pausada neste dia e a razão para isso era que Deus não só fez isso, como também abençoou e santificou o sétimo dia.
O mandamento, da forma como descrito aqui, também não deixa dúvidas quanto ao dia chamado sábado. Ele é o sétimo dia no qual Deus descansou na primeira semana. Assim, a passagem de Êxodo 20:8-11 pode ser considerada um comentário inspirado sobre a passagem de Gênesis 2:1-3. E podemos estar certos de sua interpretação, já que é a própria Bíblia quem diz.
Rebatendo objeções
Tendo analisado o texto, vamos rebater algumas objeções. A primeira delas foi feita por irmão que sempre comenta nossas postagens sobre o sábado. Ele diz em determinado comentário:
“O que NÃO encontramos nessa passagem? NÃO encontramos na passagem da criação sobre o sétimo dia a fórmula ‘e houve tarde e houve manhã, o sétimo dia’, como ocorre nos outros seis dias da criação”.
Mais adiante explica:
“O relato de Gênesis não menciona um fim para o descanso de Deus no sétimo dia. É apresentado como um estado permanente pela omissão da frase “e houve tarde e houve manhã, o sétimo dia”. O fato de que o relato de Gênesis é tão cuidadosamente construído indica que essa omissão não foi acidental”.
Esse argumento está errado porque distorce completamente o texto e seu sentido. A expressão “houve tarde e manhã”, presente entre um dia e outro é omitido do sábado porque o relato está se referindo apenas a uma semana. A expressão cumpre a função de elo entre o dia que finda e o outro que se inicia. Uma vez que não há interesse em falar sobre a segunda semana, mas apenas sobre a primeira, não há razão lógica para se pôr uma expressão com função de ligação depois do dia de sábado. A omissão meramente indica que o relato não quis incluir na semana o início do dia de outra semana.
Ademais, como já demonstrado, o texto faz questão de diferir o sábado dos demais dias, o que explica de modo satisfatório a escolha do autor de não repetir a mesma fórmula ao fim do sábado. A quebra é proposital. Ele não quer terminar com um elo para outro dia, que dá a ideia de dia normal, de continuidade da semana. Em vez disso, ele prefere terminar afirmando que o sábado foi abençoado e santificado. Isso fecha o relato, dá ideia de fim da semana e coroa a criação. Trata-se de um desfecho linguístico. A semana da criação acabou ali e o sétimo dia é importante porque é o dia do descanso.
O irmão alega que o relato não põe um fim ao descanso do sétimo dia, o que indicaria um estado permanente. Isso distorce o sentido do texto, que contrasta o descanso do sétimo dia ao trabalho nos outros seis. Em outras palavras, há um trabalho nos seis dias e um descanso desse trabalho no sétimo. Não faz sentido dizer, por exemplo, que a partir da segunda semana os dias de trabalho se tornaram, ao mesmo tempo, os dias de descanso (pois o descanso era permanente). Descanso não é trabalho e o sentido que o texto traz é justamente o de separar os dias de um dos dias de outro.
Além disso, como também já dito, o texto de Êxodo explica o texto de Gênesis. Lá vemos que o dia de descanso do homem era baseado no dia que Deus descansou após a criação, o que quer dizer, naturalmente, que estamos falando de dias literais com começo, meio e fim. Se assim não fosse, o texto de Êxodo não faria qualquer sentido, já que estaria se baseando em um estado permanente de descanso para fixar um dia e não em um dia literal instituído por Deus como modelo. A argumentação do irmão carece de lógica e peca contra princípios básicos de interpretação.
O irmão continua:
“NÃO encontramos nenhuma menção da palavra ‘Sábado’, no livro de Gênesis; NÃO encontramos nenhum mandamento para a humanidade descansar no relato de Gênesis” (A Bíblia relata que a primeira vez que alguém foi ordenado a guardar o Sábado foi em Êxodo 16:23-30.); Nada é mencionado expressamente do homem em relação ao descanso do sétimo dia da criação”.
O irmão se utiliza nesse trecho do “argumento do silêncio”. Funciona assim: se Gênesis não menciona o sábado durante o livro, isso significa que não havia um mandamento nesse sentido. Esse tipo de argumento, quando pretende ser uma prova cabal de alguma alegação, é classificado pelos manuais de lógica formal como uma falácia, isto é, um argumento ilógico. Nunca se pode argumentar cabalmente apelando para o silêncio, pois o silêncio em relação a algo não necessariamente suporta a conclusão almejada. Todo o bom debatedor e conhecedor das regras básicas da lógica sabe disso.
Perceba que se levarmos o argumento do irmão à sério, enfrentaremos graves problemas na interpretação da Bíblia. Por exemplo, não encontramos o mandamento “não matarás” antes de Caim matar Abel. Pelo argumento do silêncio que o irmão usa, então não o mandamento não existia. Logo, Caim não pode ser culpado de seu pecado. Também não encontramos o mandamento “não adulterarás” antes de Lameque tomar duas esposas para si. Logo, Lameque não pode ser culpado de pecar. E por aí vai. Como podemos ver, não faz sentido. É absurdo.
Algo importante a ser enfatizado é o seguinte: embora Gênesis contenha relatos sobre Adão, Eva, Caim, Abel, Sete, Enoque, Matusalém, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José, etc., o livro não foi escrito na época dessas pessoas ou para essas pessoas. Foi escrito centenas de anos depois por Moisés e para o povo hebreu. Moisés, evidentemente, fez um resumo daquilo que julgou importante para o povo hebreu. A ausência de alguns detalhes não prova nada a não ser que Moisés não os julgou relevantes.
No que tange a questão do sábado, a ausência desse termo durante o livro de Gênesis e de relatos falando sobre a prática de guardá-lo pode ter ocorrido, por exemplo, em função de Moisés ter escrito cinco livros. Nos demais livros, Moisés fala fartamente sobre o sábado. Pode não ter visto necessidade de falar dele em Gênesis. Lembremos ainda que Gênesis cobre cerca de dois mil e quinhentos anos de história. É óbvio que muita coisa ficou de fora e isso é perfeitamente compreensível. Gênesis, na verdade, é um resumo bem sucinto de um grande fluxo de eventos.
Ademais, Gênesis, o primeiro livro de Moisés, tem objetivo muito mais histórico do que legal. É nos quatro demais que Moisés vai tratar extensivamente de leis. Assim, ele pode ter estruturado Gênesis para apenas citar sutilmente alguns pontos que ele abordaria em detalhe nas outras obras, com foco na legislação. Uma vez que os livros são integrados, como a Bíblia também o é, não há problema algum em um livro explicar e ampliar o outro. É o que se espera. E é o que ocorre em vários livros da Bíblia.
Outra questão que pode explicar a ausência de menção ao sábado durante o livro de Gênesis é uma noção de estratégia. Perceba que durante mais de dois mil anos não houve um povo de Deus específico sobre a terra. Isso não deu certo. Os povos acabaram se desviando do Deus verdadeiro, motivo pelo qual o Senhor formou um povo exclusivo para si. Por esta razão, Deus é frequentemente chamado de Deus de Israel e Israel é chamado de povo de Deus. Ora, mas isso não significa que Deus seja apenas uma divindade nacional pertencente apenas a Israel, com poder e jurisdição apenas sobre essa nação. Também não quer dizer apenas os israelitas poderiam adorar a Deus e os demais povos não fossem igualmente pertencentes a Deus no sentido mais amplo da palavra. O foco é colocado sobre Israel porque Deus estava criando um povo exclusivo para guardar as suas verdades e preparar o caminho para o Messias. Isso não muda em nada o fato de que Deus era (e é) Deus sobre todos.
O que isso tudo quer dizer é que Deus forjou um povo exclusivo com um sentimento de povo exclusivo de Deus, justamente para separá-los do paganismo. De certa forma, tudo passou a girar em torno deles. Dentro desse prisma é perfeitamente plausível entender que princípios que todos os homens deveriam seguir, mas não seguiam, estavam sendo dados aos israelitas, como se isso fosse exclusivo. Quando a Bíblia afirma solenemente, por exemplo: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” (Dt 6:4), não está restringindo Deus a Israel; está dando a Israel algo que todos os homens deveriam seguir, tornava-se como se fosse exclusivo. Quando a Bíblia se refere a Deus como “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”, não quer dizer que Deus pertencia apenas a eles ou à sua descendência, mas apenas que eles o seguiam a quem todos os homens deveriam e poderiam seguir, embora não o fizessem, criando a aparência de exclusividade por parte do povo hebreu.
A questão do sábado não é diferente. Quando a Bíblia afirma que o sábado foi dado a Israel e enfatiza as histórias de Israel em relação ao sábado, isso ocorre apenas porque o que todos os homens deveriam fazer, mas deixaram de lado, Deus deu a Israel, seu povo exclusivo para manter suas verdades e preparar o caminho ao Messias.
O irmão continua:
“Por outro lado, Em nenhuma passagem o texto bíblico afirma que os homens devam guardar o sábado judeu, para comemorar o antigo descanso da criação. O sábado era para comemorar o livramento do Egito (Deuteronômio 5.15), que os judeus deveriam “lembrar-se” (Êxodo 20.8).
Acho curioso quando usam esse argumento. A tática é simples. Ignora-se que a razão dada em Êxodo 20:8-11 para a guarda do sábado é o descanso de Deus na criação. E logo depois se utiliza a passagem de Deuteronômio 5:15, que elenca como razão o livramento do Egito. A desonestidade consiste no fato de que não se pode escolher uma passagem bíblica e descartar a outra. Eu poderia usar o mesmo argumento no caminho oposto, respondendo o texto de Dt 5:15 com o de Êx 20:8-11. E então? Ficamos em um impasse. Tanto eu quanto o irmão precisamos explicar por que existem essas duas razões? Ignorar uma delas é desonestidade.
Existem pelo menos três explicações para Deus oferecer essas duas razões. A primeira delas é a seguinte: a razão básica para todo o ser humano guardar o sábado é porque Deus, o Criador, descansou nesse dia e o fez símbolo da reverência ao Criador. Mas como as nações se desviaram de Deus, nenhuma delas guardava mais o sábado e Deus elegeu uma nação própria para obedecer seus mandamentos, então ele oferece uma razão específica para Israel guardar esse dia: a libertação dele do Egito. Isso não anula a primeira razão, mas soma. O hebreu deveria guardar o sábado porque (1) Deus descansou nesse dia e porque (2) seu povo foi liberto do Egito. É evidente que para quem não era hebreu, a segunda razão não faria muito sentido. Mas a primeira continuava valendo, pois era uma razão global.
A segunda explicação é: os hebreus eram escravos no Egito. Escravos não tem liberdade para dedicar um dia inteiro a Deus. Nesse sentido, o sábado passava a ter uma forte relação com a libertação, pois a partir de agora o povo poderia guardar o sábado. Em suma, o sábado é para quem é livre. O escravo não tem liberdade para guarda-lo. Essa era uma razão que impactava muito os hebreus, já que essa era a história deles. Uma vez que Deus tinha uma missão a ser cumprida por Israel, fortalecer esses laços entre os preceitos divinos e a história/identidade do povo/não era uma estratégia importante para o êxito da missão.
A terceira explicação é: conquanto Deus tenha dado o sábado no Éden, ao fim da criação, é fato incontestável que ele foi esquecido no mundo inteiro, incluindo os hebreus. Não sabemos, mas o povo hebreu pode ter perdido o hábito de guardar o sábado no Egito por cem, duzentos, trezentos anos. A escravidão certamente consolidou isso. Então, quando o povo sai do Egito, vê Deus restaurar um mandamento antigo que há muito não era mais guardado. Isso mais uma vez se relaciona à libertação. É a saída do Egito que torna isso possível. Assim, o sábado, instituído como memorial do Criador, assume uma relação, para os hebreus, com o Êxodo. O Egito passa a representar escravidão e esquecimento dos mandamentos de Deus e o sábado, em contraponto, a liberdade de adorar a Deus e o resgate dos preceitos divinos. O povo agora estava livre para ter o seu dia de descanso e cumprir o mandamento esquecido.
Mais uma vez devemos dizer, então: essa segunda possível razão não anula a primeira para guardar o sábado, mas sim a confirma. O hebreu deveria lembrar que antes ele não podia descansar no sábado, como Deus descansou, porque era escravo em terra estranha e seu povo havia perdido o costume. Agora, porém, com a saída do Egito, ele estava livre para cumprir a ordenança de Deus. A explicação do irmão, no entanto, não é satisfatória, pois ele não procura harmonizar os dois textos, mas apenas escolher a razão que o agrada, desfazendo-se da outra.
Um exemplo de que o sábado não estava apenas relacionado ao povo hebreu é que em Isaías 56:1-8, os estrangeiros são convidados a guardar o sábado também. E não só convidados. Isso é colocado como requisito para servir ao Senhor, juntamente com não fazer o mal. Ora, se o sábado fosse guardado apenas para comemorar a libertação do povo hebreu do Egito, não faria sentido estrangeiros tomarem parte nessa comemoração, uma vez que não fazem parte do povo hebreu. E não faria sentido Deus exigir isso como requisito para se achegar a Ele, já que a questão era exclusiva dos hebreus. O esperado seria que Deus aceitasse estrangeiros sem impor a eles a questão do sábado.
Da mesma maneira, o texto de Êxodo 20:8-11 inclui os estrangeiros que porventura estejam hospedados na casa de um israelita na celebração do sábado. Isso não faria sentido se o sábado fosse mero festival judaico que intentasse comemorar a fuga do Egito. A comemoração não ser vedada os estrangeiros pode até ser compreensível, mas ser imposta é ilógico. A não ser, é claro, que além da razão específica dos hebreus, houvesse também uma razão global. Bom, de fato, essa razão está explícita em Gênesis 2:1-3 e em Êxodo 20:8-11.
Um adendo: em Ezequiel 20:12 e 20:20, Deus afirma que deu os sábados dele como sinal para Israel. Longe de isso significar que o sábado foi dado apenas aos hebreus, o texto pode ser tranquilamente interpretado da seguinte forma: os sábados que já eram de Deus, pois ele os estabeleceu no Éden para a humanidade, Ele resolveu dar aos hebreus como sinal. Por quê? Porque como ninguém mais seguia, o dia passou a ser um sinal, uma marca, um selo capaz de distinguir o povo que seguia o Deus verdadeiro dos que serviam a deuses falsos. Isso não exclui ninguém da obrigação de guardar o sábado, apenas criou um sinal visível para diferir os povos.
Analogia do casamento
Fizemos um texto em que comparamos a natureza do sábado com a do casamento. O irmão não compreendeu o sentido do texto. Explicamos aqui: levando em conta que o Senhor instituiu o sábado no Éden, antes da queda, sua guarda nada tem a ver com rituais passageiros que prefiguravam o sacrifício de Cristo. Ele está relacionado com o descanso de Deus em coroação à obra da criação, o que nos remete a Deus como O Criador. A cruz não desfaz este fato. Não haveria lógica nisso. A cruz tornou obsoletos apenas as figuras do sacrifício de Cristo, como o sangue de animais, as festas/feriados relacionados aos serviços sacrificais no templo, a circuncisão e os preceitos ligados à teocracia israelita. É o que a Bíblia diz.
Da mesma forma, o Senhor instituiu o casamento no Éden, antes da queda. Ele nada tem a ver com rituais passageiros que prefiguravam o sacrifício de Cristo. Está relacionado com o símbolo da união entre Cristo e a Igreja, Deus e seu povo, e serve também, nesta terra, para a procriação. A cruz também não desfaz este fato. Não haveria lógica. Assim, tendo uma natureza semelhante a do casamento, o sábado não deve ser incluído como uma instituição obsoleta anulada pela cruz.
Ritual x Moral
Em um dos comentários feitos pelo referido irmão, ele alegou que o sábado não pode ser considerado uma instituição moral, pois se trata de um ritual. Sustentou ainda que os princípios morais nunca possuem início, sendo de natureza eterna. Como não é esse o caso do sábado, ele não pode ser considerado moral.
O irmão está errado. Para começar, o fato de um mandamento ter um caráter ritualístico não implica que ele não deva ser observado. O Senhor nos ordena à prática de diversos rituais como o batismo, a santa ceia e o congregar com os irmãos. Também incentiva outros como o ritual do jejum. Nenhum bom cristão faria pouco caso desses rituais só porque são rituais. Um bom cristão se guia pelo “Assim diz o Senhor”. Se o Senhor diz para observar uma prática, pouco importa a sua natureza, ela deve ser cumprida. Então, se o sábado pode ser considerado um ritual, tal como o batismo, a santa ceia, a reunião com os irmãos e o jejum, isso não é razão para que nos desfaçamos dele.
Um segundo ponto a comentar é que nem todos os princípios morais são eternos. Nós demos alguns exemplos em um dos comentários que fizemos, mas o irmão parece ter nos ignorado. Então, oferecemos os exemplos novamente. O casamento entre irmãos e irmãs, tios e sobrinhas, não era proibido nas primeiras gerações do mundo. Deus tornou isso uma abominação depois. Por quê? Podemos supor pelo menos duas razões: (1) a degeneração física do ser humano tornou esse tipo de relação prejudicial do ponto de vista biológico; (2) a degeneração moral do ser humano tornou esse tipo de relação perigosa do ponto de vista moral e familiar, e prejudicial do ponto de vista psicológico, emocional, mental e espiritual. Visando a saúde do homem em todas as áreas, Deus tornou, então, a relação proibida, já que ela se tornou ruim em si mesma. Aqui temos um exemplo de princípio moral que teve início no tempo.
O mandamento de honrar pai e mãe é outro exemplo. Esse princípio só começa a existir quando passam a existir pais e mães. O mandamento não existiria se Adão e Eva não tivessem filhos e fossem os únicos habitantes da terra. O mandamento não existe entre os anjos. O mandamento não existirá quando formos para o céu, já que não haverá mais relação de maternidade e paternidade. Alguém poderia tentar fugir ao óbvio aqui com o argumento de que, nesses casos, Deus é nosso pai e mãe. Mas isso é uma clara fuga da discussão. Já há mandamento em relação a honrar a Deus. O mandamento de honrar pai e mãe se refere a progenitores físicos: é o pai e a mãe que conhecemos no mundo. Esse mandamento teve início no tempo e terá fim.
Não adulterarás também é um mandamento que só passa a existir quando temos dois gêneros sexuais, a instituição do matrimônio, a estruturação psicológica e física do ser humano como alguém que precisa ser fiel ao cônjuge, o conceito natural de casal e, claro, mais que duas pessoas no mundo, já que não se pode cometer adultério sem que haja, no mínimo, outra pessoa para cobiçar além do seu cônjuge. Podemos dizer, assim, que não havia adultério quando só Adão e Eva estavam no mundo, mesmo depois o pecado. E não haverá o princípio moral “não adulterarás” quando estivermos no céu e na nova terra, já que não seremos seres sexuais.
O leitor percebe? Todos esses princípios morais surgiram em algum ponto do tempo. E não há qualquer razão para crer que eles não devem ser seguidos por conta disso. Não há na Bíblia, aliás, nada que nos oriente a seguir princípios ditados por Deus apenas se eles forem eternos. Ao contrário, a Bíblia nos orienta a seguir tudo o que o Senhor nos manda. Lembremo-nos que o mundo se tonou cruel e sofrível como é por conta de um mero fruto proibido que Deus ordenou que o ser humano não comesse. Ser obediente a Deus é sempre a melhor opção.
Desonestidade
Num dos últimos comentários do referido irmão, ele nos acusou de não ter qualquer base bíblica para sustentar que o sábado é uma instituição pré-queda, mas de defender essa concepção com base nos escritos de Ellen White. É triste que o irmão tenha sido tão desonesto. Nossas doutrinas se baseiam na Bíblia e temos demonstrado isso de modo detalhado e consistente ao longo de nossos posts. Temos escrito longamente sobre o sábado, sempre utilizando a Bíblia, as regras básicas de interpretação de texto e o raciocínio lógico. Jamais utilizamos Ellen White para sustentar uma doutrina que não tenha embasamento bíblico, o que, aliás, seria fortemente criticado por ela, se viva.
Nenhuma doutrina fundamental da Igreja Adventista é baseada em visões da Sra. White e ela rechaçava com veemência que seus escritos fossem usados para vencer rixas teológicas. Durante toda a sua vida, a Sra. White exortou as pessoas a se dirigirem à Bíblia e sua vasta obra reflete exatamente isso. O que fizemos nesse post foi seguir os conselhos de Ellen White, indo à Bíblia e somente à Bíblia. Uma vez que nenhum de seus escritos foi citado aqui para embasar qualquer coisa, pedimos ao irmão que se concentre na Bíblia. Sola Scriptura.
março 16, 2017 at 3:13 am
Prezado senhor Davi Caldas – Reação Adventista. Reposta a sua postagem de 13.02.2017: Se fosse um adventista do Sétimo Dia, sem sombra de dúvida, eu o aplaudiria, de pé, pela sua brilhante exposição sobre “O Sábado é uma instituição pré-queda” e “O Sábado e o Casamento possuem a mesma natureza”, tendo com base bíblica o texto de Gênesis 2.1-3. Mas como um simples Aprendiz de Cristão, apaixonado pela Bíblia, que tão somente crê Nela como única regra de fé e prática, com todo o respeito e sem nenhuma ofensa, discordamos totalmente de sua exposição, simplesmente pelo fato da completa ausência de textos bíblico em sua narrativa, para comprovar e justificar suas afirmações de que Gn.2.1-3 fala do sábado.
Isto posto, não lhe restou outro jeito a não ser providenciar um contorcionismo baseado na retórica Adventista, onde essa condição resulta num malabarismo que extrapolou todo o bom senso e razão, na tentativa de evitar incômodos conflitos com as Escrituras Sagradas, o que demonstraremos a seguir em nossa refutação. Observa-se, nitidamente, que sua argumentação foi vã e inócua na tentativa de justificar o sábado como pré-queda e que o sábado e o casamento possuem a mesma natureza, baseado no texto de Gênesis 2.1-3, por ser tão somente com base, como diz o irmão Davi, em lógica formal, e nós acrescentamos, SUPOSIÇÃO e não nas Escrituras Sagradas que é a fiel porta voz da Verdade Divina. Em nossa refutação, de um modo sucinto e conciso, escolhemos apenas os temas que cremos ser mais relevantes.
Respondendo as questões do sr. Davi Caldas
Sr. Davi diz:
“Um dos argumentos que costumamos a utilizar para defender a guarda “Sábado” como válida ainda nos dias de hoje é que “O MESMO” foi instituído por Deus antes da queda do ser humano, conforme “LEMOS”em Gênesis 2:1-3. Desta forma, a guarda desse dia “não apresenta relação direta com mandamentos ritualísticos” que foram instituídos após a queda unicamente para prefigurar o sacrifício de Jesus. E não fazendo parte dessa classe de mandamentos ritualísticos pós-queda, “sua prática não se finda com o sacrifício de Cristo na cruz, mas permanece como princípio vigente”.
Respondemos:
Sr.Davi, com todo o respeito, o senhor é muito CORAJOSO para afirmar tamanha ABERRAÇÃO! Sem nenhuma base bíblica. Misericórdia!” A Bíblia NÃO DIZ NADA DISSO, pelo contrário, Paulo nos diz em Colossensses 2.14, que o Senhor Jesus Cristo CANCELOU a Lei Judáica, incluso o Sábado , que nos era prejudicial, removendo-a inteiramente ENCRAVANDO-A NA CRUZ. Paulo afirma categoricamente que uma vez que nós viemos para Cristo, Ele é o FIM DA LEI. Assim, sr. Davi, as únicas pessoas sob a Lei e o Sábado, são aquelas que ainda não têm Cristo como Senhor e Salvador. É O QUE ESTÁ ESCRITO em Romanos 10.3 ACF: “Porque o fim da Lei é Cristo para Justiça de todo aquele que crê!” Agora compare sua “corajosa” afirmação de de que o Sábado continua válido nos dias de hoje com o que as Escrituras Sagradas afirmam cabalmente:
“ “A observância daquilo que já foi consumado por Cristo (Ef. 2.15) no Calvário – A Lei e o Sábado, é uma OFENSA aberta à Graça Divina (Cl.2.14-18). É constestar a gloriosa obra da Redenção concluida pelo Senhor Jesus Cristo (Hb. 9.12). É considerar “ineficaz” o Sacrificio Supremo do Filho de Deus (Gl.2.21). O ABSURDO, senhores da Reação Adventista, é partir a Lei em duas, sem nenhum respaldo bíblico, amparo ou base bíblica e ENSINAR que o Senhor Jesus Cristo cumpriu uma parte da Lei,a Cerimonial, e deixou a outra, a Moral para nós cumprirmos. Isso é a maior OFENSA que se faz à Graça de Deus; é ENTRISTECER o Espírito Santo; É RENUNCIAR aos lugares celestiais em Cristo Jesus (Ef.2.6); É METER-SE DEBAIXO DO JUGO DA SERVIDÃO (At. 15.10; Gl. 4.5-11), e ficar DEBAIXO DE MALDIÇÃO (Gl.3.10). Isto é ensinar que Cristo morreu em vão (Gl.2.21).
Mais um detalhe; A Lei, bem como o Sábado, NÃO PROCEDEM DA FÉ, mas do que se faz. (Gl.3.12). Ora, sem fé é IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS. O meu sábado, senhor Davi, é o Senhor Jesus Crisrto. Ele é o meu descanso. Hb. 4.1
Sr. Davi diz:
O que NÃO encontramos nessa passagem? NÃO encontramos na passagem da criação sobre o sétimo dia a fórmula ‘e houve tarde e houve manhã, o sétimo dia’, como ocorre nos outros seis dias da criação”.
Mais adiante explica:
“O relato de Gênesis não menciona um fim para o descanso de Deus no sétimo dia. É apresentado como um estado permanente pela omissão da frase “e houve tarde e houve manhã, o sétimo dia”. O fato de que o relato de Gênesis é tão cuidadosamente construído indica que essa omissão não foi acidental”.
O irmão continua:
“NÃO encontramos nenhuma menção da palavra ‘Sábado’, no livro de Gênesis; NÃO encontramos nenhum mandamento para a humanidade descansar no relato de Gênesis” (A Bíblia relata que a primeira vez que alguém foi ordenado a guardar o Sábado foi em Êxodo 16:23-30.); Nada é mencionado expressamente do homem em relação ao descanso do sétimo dia da criação”.
Sr. Davi diz:
Esse argumento está errado porque distorce completamente o texto e seu sentido. A expressão “houve tarde e manhã”, presente entre um dia e outro é omitido do sábado porque o relato está se referindo apenas a uma semana. A expressão cumpre a função de elo entre o dia que finda e o outro que se inicia.
Respondemos:
Sr.Davi, quando Moisés menciona o Sábado em Êxodo 20.11: Ele está ensinando aos judeus no Sinai PORQUE estavam guardando o sábado , e não QUANDO o sábado foi instituido.
Sr, Davi diz:
O irmão continua:
“NÃO encontramos nenhuma menção da palavra ‘Sábado’, no livro de Gênesis; NÃO encontramos nenhum mandamento para a humanidade descansar no relato de Gênesis” (A Bíblia relata que a primeira vez que alguém foi ordenado a guardar o Sábado foi em Êxodo 16:23-30.); Nada é mencionado expressamente do homem em relação ao descanso do sétimo dia da criação”.
O irmão se utiliza nesse trecho do “argumento do silêncio”. Funciona assim: se Gênesis não menciona o sábado durante o livro, isso significa que não havia um mandamento nesse sentido. Esse tipo de argumento, quando pretende ser uma prova cabal de alguma alegação, é classificado pelos manuais de lógica formal como uma falácia, isto é, um argumento ilógico.
Respondemos:
Caro sr. Davi. Sua argumentação é direcionada a quem não tem um mínimo conhecimento da Bíblia e aos adventistas cujas mentes foram alugadas aos seus líderes para engulir tudo sem confrontar seus ensinos com as Escrituras Sagradas, por isso repetimos que Gênesis 2:2, 3 não menciona um mandamento se quer, nem por inferência, ordenando o homem a descansar todo sétimo dia da semana. E nenhum exemplo é dado de alguém guardando o sábado. É verdade que a lei mosaica do sábado está ligada com o descanso de Deus em Gênesis. Mas todos os sabatistas que tentam projetar esta lei na época do Gênesis têm sérias dificuldades com a passagem que fala de servos e servas, bois, trabalhos, fadiga etc… coisas estas que de modo algum pertenceram ao Éden primitivo em estado de inocência.
O que ocorrre, sr. Davi, é que o senhor, com todo o respeito, é obcecado pelo Sábado, deve ser porque acredita e crê nas INVERDADES da mulher que o senhor diz ser inspirada pelo Senhor, Ellen. Que ensina aos adventistas que Adão, Noé, Abraão, Isaque, José, guardaram o Sábado, mas na Bíblia diz que antes do Sinai, desconheciam o Sábado.
Sr. Davi, pessoas inspiradas pelo Senhor não falam e nem pregam INVERDADES! Ah! Por favor, isso não é desonestidade, isto é VERDADE! Por outro lado o sr. alega que se levarem o nosso argumento a sério enfrentariam graves problemas na interpretação da Bíblia e citam por exemplo o mandamento “não matarás”, antes de Caim matar Abel. Aí o sr. diz que pelo meu argumento de que não existe o sábado em Gênesis o mandamento não existia teriamos sérios problemas.. Quero lhe afirmar que Caim não precisou da Lei do Decálogo: “não matarás”, pois ela naquele tempo não existia, mas Caim, como todo o ser humano, tinha o conhecimento do bem e do mal conforme gravado em seus corações, conforme Paulo nos ensina em Romanos 2.14-16. E O SENHOR, DAVI DIZ PARA MIM CONCENTRAR NAS ESCRITURAS…
Sr.Davi diz: O irmão continua:
“Por outro lado, Em nenhuma passagem o texto bíblico afirma que os homens devam guardar o sábado judeu, para comemorar o antigo descanso da criação. O sábado era para comemorar o livramento do Egito (Deuteronômio 5.15), que os judeus deveriam “lembrar-se” (Êxodo 20.8).
Acho curioso quando usam esse argumento. A tática é simples. Ignora-se que a razão dada em Êxodo 20:8-11 para a guarda do sábado é o descanso de Deus na criação. E logo depois se utiliza a passagem de Deuteronômio 5:15, que elenca como razão o livramento do Egito. A desonestidade consiste no fato de que não se pode escolher uma passagem bíblica e descartar a outra. Eu poderia usar o mesmo argumento no caminho oposto, respondendo o texto de Dt 5:15 com o de Êx 20:8-11. E então? Ficamos em um impasse. Tanto eu quanto o irmão precisamos explicar por que existem essas duas razões? Ignorar uma delas é desonestidade.
Respondemos:
Caro irmão, utilizei a passagem de Deuteronômio 5:15, como contexto de Deuteronômio 5.6-14 que é a repetição de Êxodo 20.8-11, para afirmar que o Sábado foi dado para LEMBRAR os judeus que foram escravos no Egito e que o Senhor Deus os tirou dali, com mão poderosa. ,Afinal Dt. 5.15 diz ou não que o sábado é para os judeus lembrarem que foram escravos no Egito? Onde está o erro?
Caro irmão Davi, não existe tática. Existe o que está escrito na Bíblia. E se existe A DESONESTIDADE, com todo o respeito, posso garantir, não é de minha parte. O texto é bem claro, só não diz o que o senhor, Davi, quer que ele diga. Senhor Davi, observa-se claramente a sua dificuldade em aceitar a verdade Bíblia, pois ela se choca violentamente contra toda a sua crença adventista do sétimo dia. Não há nenhuma dúvida que o Sábado é um termo, excluvivamente Judáico que foi dado únicamente para os filhos de Israel. Ora sr. Davi, é só ler o 1º Mandamento do Decálogo e fazer a pergunta a si mesmo: Quem é que Deus tirou da terra do Egito? Responda sr. Davi Caldas! Só para encerrar o assunto: A Bíblia diz explicitamente que a nação de Israel recebeu de Deus a ordem para observar o sábado. Como poderia o sábado servir como um sinal entre Deus e Israel se sua observância é obrigatória para toda a humanidade como os adventista pregam? Êxodo 31.13: “Guardareis os meus sábados; pois é SINAL entre Mim e vós nas vossas gerações para que saibam que Eu Sou o Senhor”.
Analogia do casamento
Sr. Davi diz;
Fizemos um texto em que comparamos a natureza do sábado com a do casamento. O irmão não compreendeu o sentido do texto. Explicamos aqui: levando em conta que o Senhor instituiu o sábado no Éden, antes da queda, sua guarda nada tem a ver com rituais passageiros que prefiguravam o sacrifício de Cristo. Ele esta relacionado com o descanso de Deus em coroação à obra da criação, o que nos remete a Deus como O Criador. A cruz não desfaz este fato. Não haveria lógica nisso. A cruz tornou obsoletos apenas as figuras do sacrifício de Cristo, como o sangue de animais, as festas/feriados relacionados aos serviços sacrificais no templo, a circuncisão e os preceitos ligados à teocracia israelita. É o que a Bíblia diz.
Respondemos.
Caro sr. Davi, compreendi perfeitamente sua comparação sobre o casamento e o sábado, só que também compreendi que o senhor continua ESPECULANDO com a Palavra de Deus em sua afirmação de que: o Senhor instituiu o Sábado no Éden. NÃO É VERDADE e o senhor, Davi, sabe isso de sobejas. Sua especulação sobre o sábado no lugar do Sétimo Dia, é uma solene INVERDADE e por inferência, ANULA toda a sua argumentação sobre “A natureza do casamento e o sábado”.
Sr.Davi diz:
A cruz tornou obsoletos apenas as figuras do sacrifício de Cristo, como o sangue de animais, as festas/feriados relacionados aos serviços sacrificais no templo, a circuncisão e os preceitos ligados à teocracia israelita. É o que a Bíblia diz.
Respondemos:
Sr. Davi, que infeliz declaração de A cruz tornou obsoletos APENAS as figuras de Cristo? Onde está escrito isso na Bíblia. sr. Davi? Caro senhor Davi,com todo o respeito, NÃO PODEMOS ACEITAR ESPECULAÇÃO COMO VERDADE BÍBLICA!
Ritual x Moral
Em um dos comentários feitos pelo referido irmão, ele alegou que o sábado não pode ser considerado uma instituição moral, pois se trata de um ritual. Sustentou ainda que os princípios morais nunca possuem início, sendo de natureza eterna. Como não é esse o caso do sábado, ele não pode ser considerado moral.
O irmão está errado. Para começar, o fato de um mandamento ter um caráter ritualístico não implica que ele não deva ser observado. O Senhor nos ordena à prática de diversos rituais como o batismo, a santa ceia e o congregar com os irmãos.
Respondemos.
Caro sr. Davi, Vamos ver quem é que está ERRADO. O sábado não se trata de um mandamento MORAL, mas o próprio Deus o define como CERIMONIAL, veja em Êx.31.15: “ Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia será o sábado de DESCANSO “SOLENE”, santo ao Senhor; qualquer que no dia de sábado fizer algum trabalho, ceratmente será morto. Ora, caro senhor Davi Caldas, o que é uma “SOLENIDADE” senão uma CERIMÔNIA PÚBLICA. Bom, como Cristo não pode contradizer ao Pai, logo, vejam o que Ele disse para confirmar a “SOLENIDADE” (CERIMÔNIA), do sétimo dia, conforme Mateus 12.5: “Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? E aí, será que se tal mandamento fosse mesmo revestido de MORALIDADE, poderia os sacerdotes violá-lo, ainda mais dentro do templo? Claro que não, pois é um ato Cerimonial, que algumas vezes era violado por outro ato Cerimonial, neste caso a CIRCUNCISÃO. Bom, isso tudo levando em conta o tempo da Lei, haha vista que hoje, vivemos no tempo da GRAÇA de nosso Senhor Jesus Cristo. Caro senhor Davi Caldas: Como pode algo que é intrinsecamente MORAL e parte da natureza de Deus, como vocês dizem ser o caso do Sábado, precisar ser santificado? Veja, com esse questionamento, o senhor reconhece que o sábado não é moral e findamos a questão.
Desonestidade
Sr. Davi diz:
Num dos últimos comentários do referido irmão, ele nos acusou de não ter qualquer base bíblica para sustentar que o sábado é uma instituição pré-queda, mas de defender essa concepção com base nos escritos de Ellen White. É triste que o irmão tenha sido tão desonesto. Nossas doutrinas se baseiam na Bíblia e temos demonstrado isso de modo detalhado e consistente ao longo de nossos posts. Temos escrito longamente sobre o sábado, sempre utilizando a Bíblia, as regras básicas de interpretação de texto e o raciocínio lógico. Jamais utilizamos Ellen White para sustentar uma doutrina que não tenha embasamento bíblico, o que, aliás, seria fortemente criticado por ela, se viva.
RESPONDEMOS:
Caro sr. Davi. Como cristão que recebeu a Cristo como seu único e suficiente salvador, nunca usei de desonestidade em minhas ponderações sobre a Palavra de Deus porque sou temente ao Senhor, visto que sempre pautei pela verdade bíblica, e o senhor sabe muito bem disso, bem como, por princípio cristão, também nunca acusei ninguem, apenas comentei, que é bem diferente de acusar. OK?
Lamento seu pronunciamento sobre minha pessoa, mas deve-se ao fato de faltar-lhe argumentos bíblicos para contestar minhas colocações bíblicas, pois suas tentativas para prevalecer basearam-se em tergiversações para confundir, tentando prevalecer com sua exposição. Esta sim é um velha tática.
Quero lhe dizer, caro senhor Davi, nas Escrituras Sagradas, NÃO EXISTE, nenhuma ordenança para que uma pessoa que recebeu a Cristo como seu único e suficiente salvador, seja obrigado a guardar o Sábado, como fazem os Adventistas do Sétimo Dia. O Senhor Jesus Cristo e os seus discípulos NUNCA ordenaram a guarda do Sábado para os convertidos à graça de Deus.
Sr.Davi diz:
Consideramos sim a Sra. White uma mulher que foi divinamente inspirada, que teve visões e foi agraciada com o dom da profecia, um dom previsto na Bíblia. Mas nenhuma doutrina adventista é baseada em visões da Sra. White e ela rechaçava com veemência que seus escritos fossem usados para vencer rixas teológicas.
Respondemos:
O senhor Davi, está ou foi completamente enganado ou iludido a respeito dessa senhora Na minha cidade de Cornélio Procópio Pr, tenho um amigo mui querido, adventista do sétimo dia, e num de nossos diálogos eu indaguei do sr. Luis, membro da IASD, por que ele guarda o Sábado? Ele me respondeu: Porque não quero ir para o inferno. Aí retruquei. Mas como adventista o senhor não crê no inferno! E daí? Ele deu meia volta, saiu bravo resmungando. O senhor Dav,i não resmungou, mas me agrediu…
Caro senhor Davi Caldas, com todo o respeito que sempre lhe tratei, mas mostrar a verdade a respeito dessa senhora, não é ser desonesto caro senhor. Isto posto, considerando que o senhor me rotula de desonesto, vou postar o que significa Ellen G.White para os Adventistas do Sétimo Dia, o que ocultam do povo para o senhor ver quem é desonesto.
O que está dito, a seguir, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia Sr. Davi, é muito sério. Afirmar que a autoridade dos escritos de Ellen G. White quanto à inspiração é igual a dos escritores da Bíblia, é chamá-los de infalíveis
AUTORIDADE RECONHECIDA
Dizem os adventistas:
“CREMOS QUE:… Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação para os Adventistas do Sétimo Dia …
NEGAMOS QUE: A qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas. (Revista Adventista, fev. 1984, pág. 37).
Ellen G. White e o seu significado para os adventistas:
“… Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato” – Livro “Sutilezas do Erro” (pág.35).
“Os Adventistas do Sétimo Dia acreditam que o genuíno dom da profecia seria manifesto na Igreja através das mensagens ou escritos de Ellen G. White… Eles são o cumprimento de Ap. 12:17…” – Livro “Estudando Juntos”, Finley, pg. 86.
“NEGAMOS QUE: A qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas” – Revista Adventista, fev. 1984, pág. 37.
“Disse o meu anjo assistente. ‘ Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. O destino das almas depende da maneira em que forem elas recebidas” – Primeiros Escritos, pág. 258.
“Os Adventistas do Sétimo Dia acreditam que o genuíno dom da profecia seria manifesto na Igreja através das mensagens ou escritos de Ellen G. White… Eles são o cumprimento de Ap. 12:17…” – Livro “Estudando Juntos”, Finley, pg. 86.
Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato” – Livro “Sutilezas do Erro” (pág.35).
Agora vamos ver o que Ellen G.White fala a respeito do Sábado. Daí senhor Davi, confronte com a Bíblia e veja se é verdade ou mentira!
“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna” (Livro: Testemunhos Seletos, vol. III pág.22, EGW ed1956). http://www.ellenwhitebooks.com.
“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestesestava escrito em grandes letras: Pesado foste na balança, e foste achado emfalta. Perguntei (ao anjo) quem era aquela multidão. O Anjo disse: Estes são os que já guardaram o sábado e o abandonaram.” (Ellen G White, PrimeirosEscritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí ? SP; 1995, página 37);*
A Guarda do Sábado Como Sinal da Proteção de Deus:
Diz ela: “Outra vez deve o anjo o anjo destruidor passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e êsse sinal é a observância de Seu santo Sábado.”(Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183)
Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado (…) everificando estar o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecadosserão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna?.( E.G White, O Conflito dos Séculos, 26ª edição, 1981, Casa PublicadoraBrasileira, p. 487);*
“…. verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão riscados, e eles próprios havidos por dignos de vida eterna” (pág. 487, CPB-1971).
O Senhor porém, me deu uma visão do santuário celestial…Jesus levantou a cobertura da arca e contemplei as tábuas de pedra…Fiquei aterrada quando vi o quarto mandamento mesmo no centro dos dez preceitos, com uma suave auréola de luz rodeando-o.” (Visões e ensinos – pág.92)
“ Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoc que tinha sido trasladado.”(Primeiros Escritos, p.96-97 – edição 1967)
“Vi que o Sábado é, e será o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os incrédulos…”(Idem pg. 85).
Ellen G. White afirmou que Adão possuía conhecimento do decálogo nos seguintes termos:
“Adão e Eva, ao serem criados, tinham conhecimento da lei de Deus… Adão ensinou a seus descendentes a lei de Deus, e esta foi transmitida de pai a filho através de gerações sucessivas.” (Patriarcas e Profetas, 3a. edição, p. 32)
“Santificado pelo descanso e bênção do Criador, o sábado foi guardado por Adão em sua inocência no santo Éden; por Adão, depois de caído mas arrependido, quando expulso de sua feliz morada. Foi guardado por todos os patriarcas, desde Abel até o justo Noé, até Abraão, Jacó.” (O Grande Conflito pág. 453 – EGW)
Caro senhor Davi Caldas. Este não é o ensino que todos os conversos recebem assim que se filiam à Igreja Adventista do Sétimo Dia Mas seria verdadeiro tal ensinamento?
Finalizando, um aviso aos guardadores do sábado:
“Pois, se os da Lei, e do sábado, é que são os herdeiros, ANULA-SE A FÉ e CANCELA-SE a PROMESSA. Todavia, a Bíblia diz que “Separados estais de Cristo, vós que procurais justificar-vos pela lei e pela guarda do Sábado; da GRAÇA tendes caído, Gálatas 5.4.
A Lei continua valendo na sua finalidade de revelar que o homem é pecador, mas isso para o incrédulo, e não para o crente: “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente; Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores… mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus”. 1 Tm 1:8, 9; 1 Co 6:11.
Aos leitores deste blog: Que nenhum crente fiel troque sua preciosa salvação e gloriosa liberdade em Cristo, pela MALDIÇÃO e SERVIDÃO da lei e do Sábado. A Bíblia nos adverte: Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores (E.G.W) e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam MENTIRAS, e que tem cauterizada a própria consciência… que exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graça nada é recusável, porque pela palavra de Deus, e pela oração,é santificado (1 Tim. 4.1-5.) – Abraços na Graça e Paz do nosso Senhor Jesus Cristo, do Aprendiz de Cristo, Clodoaldo…
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março 16, 2017 at 1:57 pm
Clodoaldo,
Vamos organizar as coisas. Esse texto focalizou um tema em específico: se o sábado foi instituído antes da queda ou não. Boa parte da sua argumentação foca não nessa questão, mas em se ele foi abolido ou não posteriormente. São assuntos distintos. Vamos fazer um texto específico sobre todos esses textos de Paulo, explicando o que ele entendia em relação à lei. Mas nesse momento a questão não é essa. A análise é sobre o texto de Gênesis 2:1-3.
Nossa análise do texto se pautou nas observações claras de que Deus destacou o sétimo dia no relato da criação por ter descansado nele, abençoou-o e santificou-o. Não vemos dificuldades em entender isso, tampouco em compreender que essas distinções feitas sobre o sétimo dia carecem de uma explicação. Também demonstramos que o texto de Êxodo 20 é um comentário importante à passagem de Gênesis, que torna tudo muito mais claro.
Não há problema em que você discorde das interpretações. O que fica chato é sua atitude de tratar essas argumentações como absurdos. Não são. Você pode negar que o descanso de Deus, o destaque do sétimo dia no relato da criação, a benção, a santificação e, posteriormente, o comentário de Êxodo 20 sejam indicativos de que o sábado deva ser guardado. Ok. Terá que mostrar porque acha isso, mas ok. Agora, não pode negar que esses elementos existem e que a interpretação de que eles são indicativos da santidade do sábado é possível e plausível. Infelizmente, sabemos, você continuará tratando toda e qualquer argumentação de nossa parte não como possível, compreensível, mas sempre como absurdo. É ruim debater desse jeito.
“Só para encerrar o assunto: A Bíblia diz explicitamente que a nação de Israel recebeu de Deus a ordem para observar o sábado. Como poderia o sábado servir como um sinal entre Deus e Israel se sua observância é obrigatória para toda a humanidade como os adventista pregam? Êxodo 31.13: ‘Guardareis os meus sábados; pois é SINAL entre Mim e vós nas vossas gerações para que saibam que Eu Sou o Senhor”.
Respondemos essa questão demonstrando que regras universais se tornaram diferenciais entre Israel e as demais nações, não porque as demais nações não devessem cumpri-las, mas porque todas escolheram se afastar de Deus. Da mesma forma, todos deveriam se abster de imoralidade sexual. Mas como as pessoas do mundo não fazem isso, abster-se da imoralidade se tornou um diferencial entre cristãos e mundanos. Isso de forma alguma implica que só os cristãos devem se abster da imoralidade, que isso é mandamento exclusivo para a cristandade. Todos deveriam cumprir, mas como não cumprem, tornou-se um diferencial. Irmão, isso ficou bem claro.
Relembramos ainda que toda a redação dos dez mandamentos foi feita, obviamente, numa linguagem própria para os israelitas do contexto mosaico. Nada mais natural. A Bíblia toda foi escrita, por cada autor, na linguagem própria para as pessoas às quais os escritos se endereçavam, no contexto temporal, espacial e cultural em que elas viviam. Ademais, como já explicado no texto, Deus estava formando um povo e forjando uma unidade nacional. Então, é claro que a linguagem era toda voltada para a cultura, os hábitos e a própria história do povo israelita. O que importa na redação dos dez mandamentos não é a forma como foi escrita, mas seus princípios. Eles transcendem a forma. Assim, por exemplo, quando o mandamento do sábado fala sobre bois e servos, está se referindo à coisas daquela época. Seria estranho que a redação original contivesse termos como “automóveis”, “bicicletas”, etc. Eram coisas que não existiam.
Sobre a analogia do casamento, não há especulação nenhuma. É apenas uma comparação de naturezas. Se, de fato, o sábado foi instituído no Éden (como sustentamos), a natureza do sábado é igual a do casamento (ou seja, pré-queda). É um argumento “se, então”. Um argumento lógico. Só não é possível a comparação se o sábado não for uma instituição pré-queda. Não há qualquer especulação aqui. É só uma conclusão lógica da sustentação do sábado como instituição pré-queda.
Sim, a cruz tornou obsoletos os rituais referentes ao templo, conforme vemos em todo o livro de Hebreus. Mas vamos explicar isso melhor no próximo texto, quando abordaremos a postura de Paulo em relação à lei.
Sobre seu amigo adventista, ele te respondeu de maneira ignorante e os motivos pessoais dele para a guarda do sábado são errados. Uma resposta correta seria: “Eu guardo o sábado por amor a Deus”. Essa deve ser a razão para a guarda de todos os mandamentos.
Atenciosamente,
Equipe Reação Adventista.
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março 17, 2017 at 11:01 pm
Prezados senhores da Equipe Reação Adventista. Pela sua reação à nossa postagem resposta, parece que a mesma abalou um pouco a serenidade dessa Equipe. Os senhores hão de convir que o tema proposto, o sábado ser pré-queda, além de ser algo totalmente novo, não encontra nenhum amparo bíblico. Tanto é verdade que os senhores não apresentaram um único texto bíblico, claro, lúcido e objetivo para comprovar o que afirmam. Só apresentaram comentários, lógicos, formais, ilhados, periféricos, embasados em teorias humanas , mas deixaram de lado a peça probatória fundamental, À BIBLIA.
Ora, senhores da Equipe Reação Adventista, como falar do sábado, que é parte integrante da Lei dada no Sinai, sem comentar que a mesma foi abolida, (Ef.2.15) e por inferência, o Sábado , e , ENCRAVADA na Cruz pelo Senhor Jesus Cristo. É só ler e mediatar sobre Col. 2.14? É O QUE ESTÁ ESCRITO!
Os senhores mesmos, embora nos acusando de mudar o assunto do sábado como pré-queda para a guarda do sábado é valida até os dias de hoje, usam desse mesmo critério quando afirmam: “…que a guarda do sábado não apresenta relação direta com mandamentos ritualístico pós- queda, sua prática, ou seja, a guarda do sábado não se finda com o sacrifício vicário de Cristo na cruz, mas permanece como princípio vigente”. Não mudaram de assunto? Os senhores nos criticam do que são useiros e vezeiros. Pensem nisso!
Por outro lado, essa sua afirmação: O que fica chato é sua atitude de tratar essas argumentações como “absurdos”, é uma inverdade de sua parte. Só usamos o termo “absurdo” em resposta a sua afirmação de que o sábado não se finda com o sacrifício vicário de Cristo na cruz, tendo como referencia que o sábado é um mandamento moral. Por isso disse e agora, com toda a tranquilidad que tenho em minha vida cristã, REITERO e RATIFICO que “”: O ABSURDO, senhores da Reação Adventista, é partir a Lei em duas, sem nenhum respaldo bíblico, amparo ou base bíblica e ENSINAR que o Senhor Jesus Cristo cumpriu uma parte da Lei,a Cerimonial, e deixou a outra, a Moral para nós cumprirmos. Isso é a maior OFENSA que se faz à Graça de Deus; é ENTRISTECER o Espírito Santo; É RENUNCIAR aos lugares celestiais em Cristo Jesus (Ef.2.6); É METER-SE DEBAIXO DO JUGO DA SERVIDÃO (At. 15.10; Gl. 4.5-11), e ficar DEBAIXO DE MALDIÇÃO (Gl.3.10). Isto é ensinar que Cristo morreu em vão (Gl.2.21). Senhores por favor, esta declaração é chata? ERRADA?
Mais um detalhe sobre sua exposição de Êxodo 31.13: ‘Guardareis os meus sábados; pois é SINAL entre Mim e vós nas vossas gerações para que saibam que Eu Sou o Senhor”. “Respondemos essa questão demonstrando que regras universais se tornaram diferenciais entre Israel e as demais nações, não porque as demais nações não devessem cumpri-las, mas porque todas escolheram se afastar de Deus.” Isso senhores e, simplesmente, uma explicação lógica, mas que não anula a passagem de Êx. 31:13 (…Certamente guardareis os meus sábados, ; POIS É O SINAL ENTRE MIM E VÓS nas vossas gerações, para que saibais que EU SOU O SEHOR, que vos santifica). De novo, porém, esta passagem diz que o sábado era um sinal entre Deus e Israel, então por que exigí-lo hoje de outro povo? E esta lei “perpétua” exigia que as pessoas fossem mortas, como punição, por terem-na violado. Se esta lei estiver ainda em vigor hoje, ela tem que ser guardada do modo que ela manda guardá-la. Deixar de fazer assim é admitir que ela não está realmente em vigor nos dias de hoje. É ISSO AÍ CAROS SENHORES DA EQUIPE REAÇÃO ADVENTISTA.
Caros senhores, meu amigo adventista Luiz, quando nos disse que guarda o sábado para não ir pro inferno, não é uma maneira ignorante e nem motivo pessoal errado, como pensam os senhores da Equipe Adventista. O sr. Luis, tem mais de 80 anos dos quais 40 anos como adventista do sétimo dia. É muito inteligente, conhece a Bíblia como poucos,e fala o inglês, conhece música. Ora, uma pessoa com esse gabarito, não pode ser ignorante e nem estar errado. Ele é muito ciente do que crê. Ele diz que guarda o sábado pra não ir pro inferno, porque aprendeu nas escola sabatina nos ensinos da profetisa Ellen.
A seguir, mais uma vez, elencamos abaixo, parte dos estudos ensinados nas Escolas Sabatinas, onde qualquer pessoa ministrada, pelo temor e medo do inferno, é óbvio que guardará o sábado e ainda mais, ouvindo isso por mais de 40 anos é um MANTRA.…. Agora, por favor, chequem o que diz esta mulher com a Bíblia. Cuidado, o choque é grande e já fez muitos membros Adventistas a serem EX-ADVENTISTAS. Se duvidarem, conversem com um adventistas sobre o sábado. Só isso.
Por outro lado, senhoreds da Equipe da Reação Adventista, sua alegação de uma respósta correta seria: “Eu guardo o sábado por amor a Deus”, é insuficiente. Agora perguntamos, e gostaríamos de ver a resposta: Os senhores da Equipe da Reação Adventista guardam o Sábado para serem ou por que são salvos?
Por favor, chequem com a Bíblia os estudos abaixo: Cuidado com o susto!
“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna” (Livro: Testemunhos Seletos, vol. III pág.22, EGW ed1956). http://www.ellenwhitebooks.com.
“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. Perguntei (ao anjo) quem era aquela multidão. O Anjo disse: Estes são os que já guardaram o sábado e o abandonaram.” (Ellen G White, PrimeirosEscritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí ? SP; 1995, página 37);*
A Guarda do Sábado Como Sinal da Proteção de Deus:
Diz ela: “Outra vez deve o anjo o anjo destruidor passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e êsse sinal é a observância de Seu santo Sábado.”(Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183)
Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado (…) everificando estar o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecadosserão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna?.( E.G White, O Conflito dos Séculos, 26ª edição, 1981, Casa PublicadoraBrasileira, p. 487);*
“…. verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão riscados, e eles próprios havidos por dignos de vida eterna” (pág. 487, CPB-1971).
Isto posto, seguindo a nova ordem, voltamos a comentar Gênesis 2:2-3 e Êxodo 20.8-11. Caros senhores, sabemos que estes textos é uma das armas principais do arsenal adventista. Vimos que os puritano ensinaram que a observância de um dia em sete era uma ordenaança da criação e deve ser, segundo eles, uma obrigação perpétua. Porém, Calvino foi um pouco mais sensato na questão. Embora ele reconheça a grande antiguidade do sábado, ele não afirmou que era um mandamento desde a criação. A instituição da familia e o mandato cultural para governar a terra, são largamente reconhecidos como um mandamento desde a criação para toda a humanidade. Todas estas ordenações aparecem especificamente em Gênesis e são acompanhadas com exemplos específicos. Porém, isto não pode ser dito do sábado semanal. Gênesis 2:2, 3 não menciona um mandamento se quer, nem por inferência, ordenando o homem a descansar todo sétimo dia da semana. E nenhum exemplo é dado de alguém guardando o sábado. É verdade que a lei mosaica do sábado está ligada com o descanso de Deus em Gênesis. Mas todos os sabatistas que tentam projetar esta lei na época do Gênesis têm sérias dificuldades com a passagem que fala de servos e servas, bois, trabalhos, fadiga etc… coisas estas que de modo algum pertenceram ao Éden primitivo em estado de inocência. Segundo o ensinamento adventista, o sábado foi guardado por todos os patriarcas, desde Abel até o justo Noé, até Abraão, Jacó.” (O Grande Conflito pág. 453 – EGW) . Repetimos, este é o ensino que todos os conversos recebem assim que se filiam a IASD. Seria verdadeiro este ensino? Não obstante, senhores, tudo aponta parfa o fato de que os Dez Mandamentos NUNCA existiram como um código formal de Lei até a época de Moisés. Um fato sumamente importante é que a palavra sábado nunca aparece no livro de Gênesis. Abraços na Graça e Paz do nosso Senhor Jesus Cristo, do Aprendiz de Cristão, Clodoaldo.
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abril 3, 2017 at 10:24 pm
Prezados senhores da Equipe de Reação Adventista. Com todo o respeito, consideração e sem nenhuma ofensa, bem como queremos deixar bem claro, que sempre respeitamos as pessoas que são adventistas, pois são gente de bem, honestas, sinceras, trabalhadoras, respeitadoras, inclusive tenho amigos muito queridos entre os Adventistas, mas, lamentávelmente, não posso dizer o mesmo sobre a “Liderança Adventista” que omite à verdade bíblica aos seus membros. Ainda refererindo a seu post de 16.03.2017, dentro do tema “O sábado é realmente uma instituição pré-queda?” queremos tecer algumas considerações, principalmente sobre o motivo pelo qual dissemos que sua afirmação de que a resposta correta do adventista é que “guardam o sabado porque amamos a Deus e aos seus Mandamentos” e não por medo de ir para o inferno, é INSUFICIENTE;
É insuficiente porque na realidade os senhores, Adventistas do Sétimo Dia, guardam o Sábado criado pela liderança Adventista, o Sábado Adventista e NÃO o SHABAT do quarto mandamento da Lei de Deus como está descrito em Êxodo 20.8-12.
O sábado dos adventistas nunca foi o sétimo-dia, o sétimo-dia é somente o shabat. O sábado dos adventistas é a sétima-feira que tem o nome de sabbatum, no idioma latim. O Sábado que os adventistas usam como dia de descanso, enquanto pregam que cumprem a Lei, ao guardar o sábado, sendo que, na verdade, esse sábado que eles guardam não é o do 4º mandamento do Decálogo. O sábado dos adventistas nunca foi o sétimo-dia, o sétimo-dia é somente o shabat. O sábado dos adventistas é a sétima-feira que tem o nome de sabbatum, no idioma latim.
A liderança adventista e os outros sabadistas ensinam o contrário à Lei de Deus. Ensinam que guardar o dia de sábado já se cumpre o quarto mandamento do Decálogo. Guardar como? Só de descansar e folgar o corpo? Que absurdo! E as cerimônias e solenidades do sétimo dia escritas no livro de Levítico 23.2-4? Como que fica? E qual sábado eles mandam guardar? O sabbatum, dia de Saturno, a sétima feira do calendário Gregoriano? Ou o Shabat do sétimo dia do calendário Hebraico? Na verdade, a liderança Adventista, divulga e prega o sábado do calendário Gregoriano ao mesmo tempo em que dizem observar o Shabat do Decálogo. ISSO É UMA INVERDADE NUA E CRUA…
Vejam bem prezados senhores, a ordem dos dias da semana usada por nós chegou até aos nossos dias através do Calendário Gregoriano. O Calendário Gregoriano foi traduzido do latim para o português. A semana do latim litúrgico, com a tradução para a língua portuguesa, adquiriu a seguinte configuração: domingo, segunda-feira, terça- feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado. Essa é a trajetória do sábado Gregoriano que podemos chamar de sábado Católico. Porque foram os bispos católicos que inventaram os dias de liturgias. E criaram até um dia de liturgia com o nome de sábado, que no original tem o nome de “sabbatum”.
Senhores adventista ou sabadistas, praticantes do sábado do atual calendário gregoriano, e amigo judeu observador do shabat do calendário hebraico, queremos afirmar que o shabat teve e tem vínculo com à Lei, enquanto que o sábado gregoriano tem forte vínculo com a Liturgia Católica.
Por outro lado, não verão nenhum texto, em qualquer parte do NOVO TESTAMENTO que diz: “lembra-te do sábado para repousar”. Com certeza não verá nem sequer um versículo similar dizendo para guardar o shabat. E, ao examinar todo o NOVO TESTAMENTO, não encontrará o Senhor Jesus Cristo DANDO MANDAMENTO PARA GUARDAR O SHABAT E NEM UM SÁBADO (sabattum) sem celebrações cerimoniais e sem festas rituais. No NOVO TESTAMENTO não há uma citação sequer sobre um sábado do mesmo modo, como era praticado pelo povo de Israel no Antigo Testamento.
O observador mais acurado vai perce¬ber que o sábado não é um mandamento originado na lei mosaica (Gn 2.3), ainda que mais tarde a ela foi incorporado. Verá, inclusive, que o sábado não é nome do séti¬mo dia da semana, mas a designação da sua funcionalidade. O termo em hebraico “shabbath” da raiz “shãbhath” supõe ces¬sar, deixar de fazer, parar de fazer e até de-sistir. Em nenhum dicionário a palavra significa descansar. A idéia de que Deus descansou no dia sétimo só pode ser inter¬pretada antropomorficamente, uma vez que Deus não pode cansar-se, sendo Ele o sustentador de toda a criação.
Alguém pode até refutar e achar que estamos inventando histórias falsas. É fácil confirmar a veracidade dos fatos, basta o senhores e o amigo leitor olhar no calendário Gregoriano, que está em todas as casas, que verá o sábado de origem católica está lá, junto de outros dias de feiras litúrgicas. Daí perguntamos: por que esse sábado está lá no calendário que nós usamos? O sábado não foi para lá sozinho!! Alguém o introduziu lá.
Prezados senhores da Reação Adventista, o objetivo deste nosso comentário não é e nunca foi falar mal dos adventistas, mas sempre os respeitando como prova os nossos post, e sim desvendar e trazer ao público, principalmetne aos adventistas, a verdadeira história do sábado do calendário gregoriano. Sábado que a liderança Adventista usa como dia de descanso, enquanto prega que cumprem a Lei, ao guardar o sábado. Sendo que, na verdade, esse sábado que eles guardam não é o quarto mandamento do Decálogo.
Prezado senhores e amigo leitor, queremos lhe afirmar, categoricamente, todas as referências citadas, procure por aí e veja se acha algum adventista ou outros sabadistas guardando o shabat da Lei. Certamente você nunca achará, porque eles, em hipótese alguma, guardam o shabat. E por que eles não guardam o shabat? Respondendo essa, pergunta, é pelo fato de eles já terem um sábado que substituiu o shabat da Lei. E o sábado que eles usam para substituir o sábado da Lei é o sábado gregoriano
O diferencial do sábado que existe na Lei, e em outros calendários distintos do calendário hebraico, está nas suas formas e maneiras de ser praticados. Ou seja, o shabat, praticado pelos judeus, é obedecido conforme a Lei ensina, desde quando Moisés recebeu de Deus e a transcreveu fielmente, do livro de Êxodo até ao livro de Deuteronômio
O sábado dos adventistas, que na verdade é o sabbatum litúrgico, repetimos, não faz parte do Decálogo e não tem nenhuma das cerimônias da Lei. E pelo fato de não ter nenhuma solenidade é intitulado, pela Liderança Adventista e pelos outros sabadistas, de sábado “MORAL”. Esta afirmação não procede. Por que? . Basta os senhores da Reação Adventista constatar pesquisando em (Lv.23.2,3) onde o próprio Deus acrescenta um adjetivo ao sábado: “sábado solene”. E solene é cerimônia. Isso significa que o sábado não é um mandamento moral.
Aí com certeza, algum adventista indagaria: porque Deus santificou (Separou), o 7º (Sábado) dos demais? Gênesis 2.3
Primeiro, No livro de Gênesis, não se diz nada sobre a Lei, e sim, sobre a criação do mundo, do homem, e outros eventos e acontecimentos que ficaram registrados. Não há, não existe, nenhum registro sobre a guarda do sábado até Êxodo 16.; Segundo, Somos obrigados a responder com uma pergunta: Como pode algo que é intrinsecamente Moral e parte da natureza de Deus, como vocês dizem ser o caso do sábado, precisar ser santificado?
Então os adventistas e os outros sabadistas, não são os legítimos guardadores do verdadeiro shabat do calendário hebraico, que de fato é o sábado do povo de Israel no Antigo Testamento. Os legítimos observadores do shabat é o povo judeu ou alguém que se converteu ao judaísmo. Os atuais sabadistas fazem seu descanso no sábado do calendário católico gregoriano, chamado de sabbatum, já temos comentado que não é bíblico. Não faz parte da Lei e nem do calendário hebraico. Se eles guardassem o shabat da Lei, acabariam caindo numa verdadeira armadilha. Com certeza teriam que guardar todas as cerimônias e festas da Lei conforme diz em Lv.23.2-4. Ainda, segundo o ensino de Paulo apóstolo, certamente eles estariam separados de Cristo (Gl. 5.4). Quanto mais o sabbatum pagão, chamado de dia de saturno, que pertenceu à cultura e costumes dos babilônios egípcios e posteriormente aos romanos.
Os atuais sabadistas, segundo a sua liderança, dizem que o que vale hoje é só a Lei Moral. Vejam que farsa! Que hipocrisia! Que Deus tenha misericórdia deles. Aí perguntamos: Onde está escrito, na Bíblia, que atualmente só vale a Lei Moral como parte do Antigo Testamento? Os senhores da Reação Adventista, conseguiriam provar dentro da Bíblia, que no Novo Testamento só vale ser guardada apenas a Lei moral? Em qual versículo e livro, do Novo Testamento, está escrito esse ensino? Aguardamos sua resposta,
Para concluir, perguntamos: Por que Jesus considerou os dois grandes mandamentos maiores que os demais e não mencionou o sábado como tal? (Mt. 22.37-40; ) Também não ensinou ao jovem rico a necessidade de guardar o sábado para se ter a vida eterna (Mt.10.16-22). Porque a liderança Adventista ensina, baseados na autoridade de Ellen Gould White, que “ “A guarda do sábado implica em salvação eterna”. ESSA DECLARAÇÃO É BÍBLICA? VEM DO SENHOR? Pelo contrário, o próprio Senhor Jesus Cristo diz: “Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha Palavra e crê Naquele que me enviou ,”””TEM A VIDA ETERNA, NÃO ENTRA EM JUÍZO, mas PASSOU DA MORTE PARA A VIDA. (João 5.25).
Por outro lado quando, o apóstolo Paulo declarou que temia pela salvação dos que observavam dias para sua salvação como lemos em Gálatas 4:9-11 “Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? 10 – Guardais dias (sábados) , e meses (luas novas mensais), e tempos, e anos.(dias de festa anuais) 11 – Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco.”Tais preceitos rituais foram abolidos e não constituem obrigações para o cristão, a não ser para judaizantes.
Nem Deus nem Cristo incluiu o quarto mandamento na Nova Aliança. Se o tivessem incluído, ele estaria em algum lugar no Novo Testamento como os nove outros estão. De todas as palavras proferidas por Jesus na terra, somente quatro referências são feitas ao sábado: Mateus 12.8; 24.20: Marcos 2.27-28; Lucas 6.5. Ele apenas ensinou que é correto fazer o bem nesse dia e que nenhum dia é senhor do homem. Nem sequer uma vez ordenou alguma observância particular de algum dia específico.
Ser salvo pela guarda da Lei e do Sábado, perante a Bíblia, é IMPOSSÍVEL, pois a Lei não procede da Fé. e sem fé é impossível agradar a Deus. Gálatas 3.12.
Queremos afirmar que somos salvos pela graça, mediante a fé que aceitamos em Cristo Jesus, Ele morreu na cruz derramando o seu sangue para nos perdoar e nos purificar de nossos pecados, tornando-nos filhos de Deus e nos dando a salvação, a esperança e a certeza da sua vinda. E garantindo a nós, através da sua palavra, uma morada eterna no céu. Nós que recebemos a Cristo como nosso único e suficiente salvador, estamos dentro desta pauta espiritual de liberdade e fé na dispensação do Espírito Santo, que realmente é atuante nos dias de hoje. Para sermos salvos em Cristo não há de se observar nada da Lei; não necessitamos dos mandamentos morais e nem dos mandamentos cerimoniais do Velho Testamento, pois temos o Espírito Santo que nos ensina todas as coisas e nos lembrará de tudo o que o Senhor Jesus nos disse. Abraços na Graça e Paz do Senhor, do Aprendiz de Cristão, Clodoaldo…
Ah! Para os senhores que guardam a Lei, um lembrete do apóstolo Paulo, diz que a Lei continua valendo mas somente para os rebeldes, ímpios, profanos, impuros mentirosos e para tudo o que se opõe a Sã Doutrina, (Gl. 1.6-9) segundo o Evangelho da Glória de Deus bendito, do qual, Paulo, foi o encarregado. 2ª. Timóteo1.9-11.
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maio 19, 2017 at 12:24 pm
Clodoaldo, meus parabéns.
Percebo que você tem claramente uma grande habilidade quando o assunto é debate, sabe utilizar belas palavras para “derrubar” os argumentos contrários. Pena que seu foco não é o de corrigir o assunto correto, mas sim de manipular “ofensas” para desmoralizar e reduzir o valor das explicações opostas.
Nem é necessário refutar seus argumentos, pois como nosso amigo citou: O texto fala sobre a instituição do sábado e você tenta refutar falando sobre a “abolição” do sábado. E gastaria muito tempo para explicar com detalhes todos os momentos em que você utilizou de manipulações textuais para diminuir o valor do que foi aqui citado.
Acredito que você deveria se dedicar menos em estudar retórica e mais em estudar contextualização bíblica, pois assim conseguiria compreender melhor muito do que aqui foi passado.
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janeiro 23, 2019 at 4:46 pm
Esse Blog é muito show
Parabéns Davi Caldas
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